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Paulo e sua esposa atravessavam larga avenida na cidade de São Paulo, quando perceberam os olhares estranhos de dois rapazes.

O marido pressentiu que seriam assaltados. Como não tinham como desviar o caminho, concluíram a travessia, com os corações sobressaltados.

Então, um dos rapazes se adiantou e, acenando, gritou: Olá, doutor Paulo, como vai?

Paulo, sem saber ao certo quem era, cumprimentou-o, trocou algumas palavras e seguiu em frente, aliviado por não ter ocorrido o assalto que pressentira.

Duas semanas depois, Paulo foi para a cidade do interior, onde residira anteriormente, a fim de rever familiares e amigos.

Aproveitou para visitar uma família que dele recebia auxílio continuado, há anos.

Para sua surpresa, a mãe da família logo lhe perguntou: O senhor sabia que quase foi assaltado, recentemente, em São Paulo?

Como a senhora sabe disso?

E ela continuou: Na verdade, soube pelo meu filho, que o senhor conheceu ainda rapazinho, mas que vive sozinho por aí, por opção.

Ele enveredou pelos descaminhos da vida. Esteve aqui dia desses e comentou que encontrou o senhor numa rua.

Disse que estava com um amigo e juntos se preparavam para assaltar um casal, quando reconheceu o senhor e sua esposa.

Lembrou-se de todas as vezes que o senhor e dona Estela vieram aqui em casa e o quanto nos ajudaram nesses anos todos.

Rapidamente, ele foi ao seu encontro, gritando o seu nome, para sinalizar que não devia ser assaltado, pois era conhecido.

Graças a Deus, ele não cometeu nenhum desatino contra o senhor.

Graças a Deus, respondeu Paulo. E ficou a pensar nas felizes coincidências da vida.

A história é verdadeira e demonstra que quem semeia o bem há de colher o bem, diante da lei de amor e justiça, que é lei de Deus.

Paulo distribuiu benefícios a uma família, em nome do auxílio ao próximo. O efeito foi receber o resultado de um coração que, mesmo em equivocados caminhos, guardava gratidão em seu íntimo.

É dessa forma que, na trajetória da vida, encontramos elos de simpatia ou desafeto, na família, na atividade profissional ou no rol das nossas relações sociais.

Alguns foram semeados nesta mesma existência. Por vezes, um ato de atenção, de cuidado, em determinado momento de vidas alheias.

Outros, são a resultante de benefícios mais distantes, de existências anteriores que tivemos neste mundo.

Isso materializa, aos nossos olhos, que nem sempre entendemos a lei de retorno, ou lei de causa e efeito, o que o Mestre de Nazaré resumiu em uma sentença:

A cada um segundo as suas obras.

É por isso que somos convidados a nos amarmos uns aos outros. O amor dissolve todos os laços das contendas do ontem, dos desafetos de há pouco.

Desse modo, transformamos elos de desamor e problemas em laços graciosos de afeto que felicitam, constroem e unem as pessoas.

Tudo até nos tornarmos, verdadeiramente, o único rebanho do Celeste Pastor.


Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita, com base em fato. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6782&stat=0


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