Ensinar, por Espíritos Diversos
Não Fujas
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Se a torva prova te bate à porta,
Impelindo-te à angustia estranha e intensa,
Que a tormenta de pranto te não vença
Inda mesmo a esperança quase morta.
Esquece o lodo, a lama, o espinho, a ofensa...
O sofrimento é a lúcida retorta
De fel que nos redime e nos exorta
A esperar pela Vida eterna e imensa.
De coração cansado e fronte erguida,
Sofre de alma gemente e consumida,
Sem fugir à aflição da dor que é tua!...
Dever negado é divida crescente, O desertor padece amargamente E, além da morte, a vida continua...
Por: Arnaldo Souza, Do livro: Poetas Redivivos. Médium: Francisco Cândido Xavier.
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