Ensinar, por Espíritos Diversos
Os Sofrimentos
A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post
A vida para expressar-se exige o consumo de energia.
O desgaste, portanto, é resultado do uso que produz o envelhecimento e a
consumpção.
O ser humano é o princípio inteligente do Universo, gerado por Deus a caminho da
perfectibilidade relativa a que está destinado.
Desde quanto criado reveste-se de inúmeros corpos que lhe constituem a
organização material, desenvolvendo os valores que lhe jazem no íntimo até o
momento em que se liberta do jugo carnal, tornando-se Espírito puro.
Compreensível que em cada etapa desenvolva alguma aptidão que o dignifica,
somando as experiências que mais lhe facultam o engrandecimento intelecto-moral.
A existência carnal é-lhe, pois, uma provação, mediante a qual supera o
primarismo do início.
As conquistas positivas, assim como as negativas, programam as futuras,
experimentando, no primeiro caso, ascensão e, no segundo, sofrimentos naturais,
mediante os quais aprende a respeitar as Leis que regem a vida.
O sofrimento, desse modo, expressa-se como mecanismo de evolução, por
facultar-lhe a libertação das anfractuosidades morais que o mantêm nos níveis
inferiores.
Quando existe o despertar para a realidade daquilo que se é e das infinitas
possibilidades que lhe estão ao alcance, mais fácil torna-se a aquisição da
felicidade, mediante a libertação das paixões dissolventes e a aquisição dos
sentimentos de amor.
A ciência e a tecnologia diariamente descobrem os recursos que tornam a
existência material amena, senão, quase destituída de padecimentos, necessitando
do contributo ético-moral para alcançar-se a plenitude.
Nesse sentido, a ciência espírita constitui um manancial de bênçãos ao alcance
de todos quantos desejam superar os limites da organização material,
utilizando-se das preciosas lições do Evangelho de Jesus Cristo, as mais belas
que se conhece porque centralizadas no amor, transformando os instintos hostis
em sentimentos de ternura e fraternidade.
Esses sentimentos, no entanto, devem ser trabalhados com frequência,
utilizando-se os valiosos tesouros da paciência, da humildade e da solidariedade
que devem viger em todos os corações.
Jamais houve na Terra tantas conquistas valiosas ao tempo em que multidões
fragilizadas naufragam nos poços sombrios da depressão e do suicídio ou fogem
para a violência.
Jesus continua sendo a solução, aguardando que cada qual cumpra com o seu dever
de amar e servir sempre.
Por: Divaldo Franco, Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 9.8.2018. Do site: http://divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=525
Tags
Leia Também:
O Cristo Paciente: por Amélia
Poema do Menino Jesus: por Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
Assim Falava Jesus ...: por Desconhecido
O Cristo e o Livro: por Constâncio Alves
A Jesus: por Auta de Souza
Comentários