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A viúva havia perdido o filho que se lhe fizera arrimo, assassinado por um amigo que o tóxico desequilibrara e que fugira a o pronunciamento da justiça.

Depois de alguns meses, estava ela distribuindo refeições a pessoas necessitadas, numa instituição cristã de beneficência, quando alguém lhe apontou um rapaz à mesa e lhe segredou:

- Aquele é o matador do seu filho.

A senhora, com grande terrina às mãos, estremeceu, mas voltando-se para uma parede lateral, como quem desejava ausentar-se daquela situação, esbarrou com a efígie de Cristo Crucificado.

Imediatamente, recordou que o Divino Mestre também fora exterminado sem culpa.

Estranha força lhe surgiu no coração e prosseguiu adiante.

Chegando ao prato do rapaz indicado, passou a servi-lo com gentileza.

O moço surpreendido, perguntou-lhe:

- A senhora sabe que matei seu filho e que sou um assassino...

Como pode me servir com tanta bondade?

- Ela, porém, sorriu levemente e apontado-lhe, com o olhar, a face do Senhor, na tela à frente, respondeu com brandura:

- O Senhor não é o assassino de meu filho.

Em nome de Jesus , o senhor é nosso irmão.


Por: Emmanuel, Do livro: Momentos de Paz, Médium: Francisco Cândido Xavier


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