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"Antes o fúnebre abismo, o húmus e os vermes,
Que rever-me em fatídicos destroços.
No arcabouço simétrico dos ossos,
Espolinhando-se entre as epidermes.

Antes as podridões atrás e inermes,
Ser cadáver horrífero nos fossos,
Do corvo exposto aos pretos bicos grossos
Que jungir-me a enauseantes blastodermes..."

Assim clamou a alma, em ânsias pungitivas,
No limiar do abismo ensôfrego e hiante
Da carne onívra, imunda e material;

Mas no impulso de forças decisivas,
Imergiu-se o corpo degradante,
Na atração do mistério universal.


Por: Augusto dos Anjos, Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.


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