Ensinar, por Espíritos Diversos
Queixas
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A queixa nunca resolveu problemas de ordem evolutiva,
entretanto, se os aprendizes do Evangelho somassem os minutos perdidos nesse
falso sistema de desabafo, admirar-se-iam do volume de tempo perdido.
Realmente, muitos trabalhadores valiosos não se referem a sofrimento e serviço,
com espírito de repulsa à tarefa que lhes foi cometida.
A amizade e a confiança sempre autorizam confidências; mesmo nesse particular,
contudo, vale disciplinar a conversação.
A palavra lamentosa desfigura muitos quadros nobres do caminho, além de anular
grandes cotas de energia, improficuamente.
O discípulo do Evangelho deveria, antes de qualquer alusão amargosa,
tranqüilizar o mundo interno e perguntar a si mesmo: "Queixar por quê? não será
a esfera de luta o campo de aprendizado? acaso, não é a sombra que pede luz, a
dor que reclama alívio? não é o mal que requisita o concurso do bem?"
A queixa é um vício imperceptível que distrai pesoas bem-intencionadas da
execução do dever justo.
Existem obrigações pequeninas e milagrosas que, levadas a efeito, beneficiariam
grupos inteiros; todavia, basta um momento de queixa para que sejam
irremediavelmente esquecidas.
Se alguém ou algum acontecimento te oferece ocasião ao concurso fraterno, faze o
bem que puderes sem reparar a gratidão alheia e, por mais duro te pareça o
serviço comum, aprende a cooperar com o Cristo, na solução das dificuldades.
A queixa não atende à realização cristã, em parte alguma, e complica todos os
problemas. Lembra-te de que se lhe deres a língua, conduzir-te-á à ociosidade,
e, se lhe deres os ouvidos, te encaminhará à perturbação.
Por: Emmanuel, Médium: Francisco Cândido Xavier
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