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Elevando o seu espírito magnânimo ao Pai Celestial e colocando o seu amor acima de todas as coisas, Jesus nos ensinou a orar:
- “Pai Nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.”

E, ponderando que a redenção da criatura nunca se poderá efetuar sem a misericórdia do Criador, considerada a imensa bagagem das imperfeições humanas, continuou:
- “Venha a nós o teu reino.”

Dando a entender que a vontade de Deus, amorosa e justa, deve cumprir-se em todas as circunstâncias, acrescentou:
- “Seja feita a tua vontade, assim na Terra como nos céus,”

Esclarecendo que todas as possibilidades de saúde, trabalho e experiência chegam invariavelmente, para os homens, da fonte sagrada da proteção divina, prosseguiu:
- “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.”

Mostrando que as criaturas estão sempre sob a ação da lei de compensações e que cada uma precisa desvencilhar-se das penosas algemas obscuro pela exemplificação sublime do amor, acentuou:
- “ Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.”

Conhecedor, porém, das fragilidades humanas, para estabelecer o princípio da luta eterna dos cristãos contra o mal, terminou a sua oração, dizendo com simplicidade:
- “ Não nos deixes cair em tentação e livra-nos de todo o mal, porque teus são o reino, o poder e a glória para sempre.
Assim seja.”


Por: Humberto de Campos, Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.


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