
Em Preparação, por Emmanuel
Os pesquisadores, da Universidade de British Columbia,
dividiram o estudo em três etapas.
Na primeira fase, perguntaram a 630 pessoas o que as tornava mais felizes. Em seguida pediram dados gerais sobre renda e que fizessem um balanço de seus gastos mensais com contas, presentes que compravam para si mesmas e para os outros, além de doações para caridade.
Elizabeth Dunn, que coordenou a pesquisa, disse que os especialistas queriam testar a teoria de que a forma como as pessoas gastam seu dinheiro é tão importante quanto o tamanho do salário.
“Independentemente do tamanho da renda, os que gastaram dinheiro com os outros
disseram se sentir mais felizes do que os que gastaram consigo mesmos.”
Bônus
Em seguida, a equipe avaliou o nível de felicidade de 26 funcionários de uma
empresa, antes e depois de ganharem seus bônus, que variaram entre US$ 3 mil e
US$ 8 mil.
Eles perceberam que, para os voluntários, a forma como gastaram o bônus foi mais
importante do que seu tamanho.
Os que gastaram o dinheiro comprando presentes para os outros ou doando um
montante para instituições de caridade, afirmaram ter se sentido mais realizados
do que os que simplesmente gastaram com si mesmos.
Na última fase do estudo, os pesquisadores deram a 46 estudantes envelopes
contendo ou US$ 5 ou US$ 20 e lhes pediram que gastassem o dinheiro ate às 17h
daquele dia.
Metade dos estudantes tinha de gastar o dinheiro consigo mesmos e a outra metade
foi orientada a gastar com outras pessoas.
Mais uma vez, os especialistas verificaram que os estudantes que gastaram a
verba com os outros se sentiram mais felizes.
“Os resultados sugerem que mesmo que se gaste pouco, como US$ 5, já pode ser o
suficiente para produzir sentimentos de felicidade”, disse Dunn.
A pesquisa foi publicada na revista Science.
Notícia publicada na BBC Brasil, em 21 de março de 2008.
Pedro Vieira* comenta
É possível que os cientistas busquem identificar agora alguma reação
eletroquímica ou hormonal e, com ela, busquem justificar a sensação de bem estar
provocada pela caridade. A Doutrina Espírita nos mostra que, diferentemente,
trata-se de um sentimento radicado no Espírito. O Espírito de Irmã Rosália, em O
Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XIII, item 9, já nos disse, em 1860: "Se
pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem,
na minha última existência, me fora dado servir!", identificando que o
dedicar-se ao próximo traz ao Espírito contentamento e que esse sentimento não é
fugidio como a matéria física.
O Espiritismo diz que o Espírito é dotado de senso moral, ou seja, de uma
"bússola" que o direciona para Deus, desde as fases primitivas. Distinguindo o
bem e o mal (progresso intelectual) ele se mostra capaz de escolher e, optando
conscientemente pelo bem (progresso moral), evolui. Isso traz ao Espírito a
satisfação íntima, muitas vezes inexplicável, de estar caminhando no sentido
correto, daí vermos sempre o arrependimento do mau, mas nunca o arrependimento
do bom.
Os benfeitores espirituais ainda tratam de fazer a diferença entre a caridade
material e a caridade moral, e a pesquisa, de certa forma, ratifica essa
distinção, quando cita que não é o valor monetário que traz a satisfação, mas o
ato em si. Um seria o doar e o outro o doar-se, e entre os dois há grande
diferença, embora possam existir em conjunto.
Sempre então que há uma doação isso se reverte em felicidade para o Espírito?
Infelizmente, não. Devemos nos questionar de aquele ato foi uma satisfação do
amor próprio ou teve alguma intenção diferente de auxiliar, ou se foi feita como
forma de "trocar" com Deus favores ou se realmente nasceu de um desejo íntimo do
bem. Só nesse último caso há caridade moral. A praticamos?
* Pedro Vieira é expositor e médium espírita. Colabora com o centenário Centro
Espírita Cristófilos e com o Centro Espírita Léon Denis, no Rio de Janeiro, além
de algumas outras casas.
Fonte: Espiritismo.net
Dia 01 de 1858
Em Paris, França, Allan Kardec funda a Sociedade Parisiense de Estudos
Espíritas.
Dia 01 de 1918
Nasce em Buquim, no sul de Sergipe, José Martins Peralva Sobrinho, mais
conhecido como Martins Peralva. Desencarna em 3 de setembro de 2007, em Belo
Horizonte, MG.
Dia 01 de 1972
O Jornal Mundo Espírita, da Federação Espírita do Paraná, muda seu formato para
tablóide, com 12 páginas e circulação mensal.
Dia 01 de 1994
Aberto o 3º Encontro Confraternativo de Juventudes Espíritas do Paraná, em Campo
Largo, com Raul Teixeira. Tema: A busca da identidade. Evento encerrado em 3 de
abril de 1994.
Dia 01 de 2001
Encerramento do 5º Simpósio Paranaense de Espiritismo, no Ginásio de Esportes do
Círculo Militar do Paraná, em Curitiba, com o tema Espiritismo, educação para a
paz, com a coordenação de Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira. Abertura no
dia 30 de março de 2001.
Dia 01 de 2005
O Jornal Mundo Espírita, da Federação Espírita do Paraná, muda a sua
diagramação.
Dia 02 de 1869
Em Paris, França, é sepultado o corpo de Allan Kardec, no cemitério de
Montmartre.
Dia 02 de 1901
Em Juiz de Fora, MG, fundado o Centro Espírita União, Humildade e Caridade,
considerado o primeiro Centro Espírita daquela cidad... Saiba mais...