Ensinar, por Espíritos Diversos
Tributo de gratidão a Divaldo Franco e a Chico Xavier
Um nasceu em Minas Gerais e já retornou para a Pátria
Verdadeira. Outro, nasceu na Bahia e prossegue nos labores, doando-se
integralmente à divulgação espírita.
O primeiro não era dado a discursos. Falava manso, pausado, e sua pena
psicográfica nos deixou nada menos de 421 obras, dos mais diversos gêneros: poesia, romances, de estudo, de consolo, mensagens familiares...
O segundo, exímio na Oratória, arrebata multidões por todo lado. Alcançou o Mundo e é responsável direto pelo nascimento de avultado número de Centros Espíritas, em vários países dos cinco Continentes.
Seus dons mediúnicos serviram à psicografia de 210 livros que, até o momento, já
vieram à luz.
Por suas mãos abençoadas, qual escada de Jacó dos tempos modernos, vertem
poesia, história, mensagens, informações preciosas do Mundo Espiritual.
Ele nos trouxe de volta os premiados Tagore e Victor Hugo, e personalidades
ilustres, trabalhadores de horas passadas, que continuam atuantes e servidores,
como Manoel Philomeno de Miranda, Joanna de Ângelis, Bezerra de Menezes, entre
tantos outros conhecidos.
O primeiro retornou à Pátria Espiritual tendo ultrapassado a casa das nove
dezenas em idade, sendo exemplo até o fim do servidor discreto e ativo.
O segundo, mesmo com problemas de saúde que o abraçam de há muito, não se
permite repouso. Quanto mais os anos se somam, mais viaja, e psicografa, e fala,
esclarece, orienta, estimula.
Francisco Cândido Xavier, o primeiro, que a si mesmo denominava Cisco de Deus,
sofreu, a seu tempo, toda sorte de intrigas, calúnias e maldades que pode
conceber o coração humano que, por não alcançar os cumes onde se projeta a
estrela, joga pedras, tentando retirá-la das alturas onde brilha. Mais tarde,
passados os anos de dor, silêncio e solidão, reconheceram-lhe as virtudes e
passaram a dirigir-lhe elogios.
O segundo, Divaldo Pereira Franco, recebeu e continua recebendo as pedradas da
inveja, da impiedade, da maldade. Não perde tempo a defender-se. Seu Modelo e
Guia, Jesus, morreu crucificado, e seu Mestre, Allan Kardec, também padeceu todo
tipo de perseguição e calúnias. Quanto mais o agridem, mais se alteia e
conquista espaço nos corações e nas mentes dos que desejam, firmemente, aprender
mais para melhor aproveitar a presente etapa reencarnatória.
Ele já foi persona non grata em países totalitários, já sofreu interrogatórios
de governos arbitrários. Não deixou de oferecer seu ombro amigo a inúmeras
criaturas, recebendo, embora, de algumas, a ingratidão, por recompensa.
Dois gigantes, dois servidores do Cristo. Cada qual com sua missão. Um, já tendo
colhido os louros da vitória, abandonando a carne e recepcionado pelo próprio
Senhor da Vinha. Outro, ainda a ralar os joelhos nas escadas do progresso, firme
ante os embates que se lhe oferecem, a cada passo.
O Movimento Espírita Mundial deve muito a um e a outro. Espíritos a caminho de
suas próprias conquistas, são amigos, são irmãos. Sempre o foram. Através da
pena de Chico, nada menos de seis obras mediúnicas de Divaldo mereceram
apresentação de Espíritos Superiores, exaltando-lhe a qualidade mediúnica e o
esforço no Bem.
Divaldo, por sua vez, não cessa de exaltar o exemplo que foi o médium mineiro,
servidor sempre. Em suas palestras, reporta-se ao amigo Chico, de quem guarda as
melhores lembranças, como aquele que amou sem nada exigir, que sabia dar
respostas adequadas para as perguntas que tinham por objetivo colocar em xeque
suas qualidades mediúnicas.
Através de Divaldo, Joanna de Ângelis escreveu belíssima mensagem, apenas dois
dias após a desencarnação de Chico, informando da recepção que Lhe reservou o
próprio Senhor Jesus, como recompensa ao seu intenso labor, na Terra, amando e
sofrendo.
Um e outro são incomparáveis, mesmo porque não existem duas criaturas iguais
sobre a face da Terra. Cada ser é único, pois Deus não Se repete.
Por mais falem os espíritas, por maiores homenagens prestem a um e a outro,
jamais poderão devolver, em gratidão, o quanto receberam e continuam recebendo.
Por isso, a Federação Espírita do Paraná deseja, neste artigo, mais uma vez,
dizer do quanto é devedora desses dois gigantes e unir sua voz a de todos os
demais corações agradecidos, para exaltar o trabalho e as qua-lidades de
Francisco Cândido Xavier e de Divaldo Pereira Franco.
Dois servidores do Cristo! A Chico, devemos as mais de quatro centenas de obras
que nos remetem ao Bem. Dele, guardamos as recordações do médium, do servidor de
Jesus, do homem simples, amante da paz e o envolvemos nas vibrações da nossa
gratidão perene.
A Divaldo, além das mais de duas centenas de livros psicografados, da mais alta
qualidade doutrinária, deve a Federação Espírita do Paraná, ainda, a sua
presença constante e ininterrupta de 53 anos de atividades de difusão
doutrinária no Paraná.
A FEP o conheceu mais jovem do que hoje e ele esteve presente em Encontros os
mais variados. A sua palavra ilustrou os mais importantes eventos doutrinários,
promovidos em nível regional, inter-regional, estadual. Desde 1992, ao inaugurar
a era dos Simpósios e das Conferências Estaduais, anualmente, ele é presença
especialmente aguardada.
Muitos esperam a desencarnação da pessoa para depois exaltar-lhe as qualidades.
A Federação Espírita do Paraná acredita que os que seguem conosco, empunhando o
estandarte da luz, devem merecer não somente o preito da gratidão, mas a
amizade, fazendo-se presente, caminhando juntos.
E é isso que desejamos tributar, nesta oportunidade, ao orador espírita, ao
amigo, ao desbravador de fronteiras espirituais, ao idealizador de tantas Casas
Espíritas, ao médium seguro, ao homem do Mundo, Embaixador da Paz: Divaldo
Pereira Franco.
Este momento se faz especial para tanto, já que há vozes que se prestam ao
desserviço ao Movimento Espírita, ensaiando retomar episódios de um passado já
distante, e tentar fazer sombra ao trabalho de Divaldo e, por extensão, ao de
Chico, disseminando tristezas em nome de falsas verdades. Também se esforçam por
distorcer o verdadeiro sentido de abordagens que Divaldo tem feito em algumas de
suas palestras, como se fossem, tais pessoas, os detentores da verdade.
A Federação Espírita do Paraná, como Instituição centenária, resolveu por
quebrar esse injustificável silêncio, e dizer em alto e bom som de sua
consideração sobre esses dois titãs da difusão doutrinária.
Mesmo com essas manifestações, sabemos serem pequenas diante da grandeza do
trabalho e dos trabalhadores que aqui apresentamos, também sendo pequeno o nosso
manifesto de gratidão diante da grandeza dos benefícios recebidos. Sabemos, por
fim, que o melhor que poderia acontecer, era que todos os espíritas
vivenciássemos os princípios mais elementares da nossa Doutrina de fraternidade,
que recomenda a máxima: Fora da caridade não há salvação, que reapresenta a
essência da mensagem de Jesus: Amar ao próximo como a si mesmo e a Deus acima de
todas as coisas.
(a propósito de calúnias e maledicências que circulam contra os dois
trabalhadores)
Federação Espírita do Paraná
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Datas Importantes do Espiritismo
NOVEMBRO
Dia 01 de 1890
Em 01de Novembro de 1890, a Federação Espírita Brasileira, através do
<<Reformador>>, dirige ao Sr. Ministro da Justiça uma longa defesa contra os
artigos 157 e158 do novo Código Penal, artigos que embaraçavam a prática do
Espíritismo.
Dia 01 de 1918
DESENCARNAÇÃO EURÍPEDES BARSANULFO
Dia 02 de 1951
DESENCARNAÇÃO LÍCIO GUEDES TRINDADE
Dia 03 de 1990
REALIZAÇÃO CONGRESSO MUNDIAL DE ESPIRITISMO, em Liége, Bélgica, presidido por
Rafael Gonzáles Molina
Dia 20 de 1889
20/11/1889 - Os jornais de Nova Iorque publicam uma declaração assinda por
Margarida Fox, na qual ela confessa que sua declaração anterior, contrária ao
Espíritismo, foi-lhe obtida com promessas de riqueza.