Trauma do aborto dura 5 anos

 Um novo estudo de pesquisadores da Universidade de Oslo (Noruega) demonstra que abortos voluntários podem resultar em traumas psicológicos que levam pelo menos cinco anos para serem superados. O resultado da pesquisa foi publicado nesta segunda-feira na revista acadêmica online BMC Medicine (www.biomedcentral.com/1741-7015/3/18/abstract).

A equipe de cientistas da Universidade de Oslo comparou 40 mulheres que tiveram abortos espontâneos com outras 80 que optaram pela interrupção da gravidez. Concluíram que o trauma psicológico de aborto 'pode durar 5 anos'

Aquelas que perderam os bebês em razão de problemas no parto sofreram estresse mental nos seis meses subsequentes. Já as mulheres que praticaram abortos de vontade própria enfrentaram efeitos negativos de duração maior.

O novo estudo faz cair um dos principais argumentos dos ativistas que militam pelo direito ao aborto: o que diz não haver provas ligando diretamente aborto provocado a trauma psicológico.

Os pesquisadores noruegueses disseram que os resultados reforçam a importância de se oferecer às mulheres informações sobre os efeitos psicológicos da perda de um filho, seja naturalmente, seja por aborto premeditado.

A equipe constatou que, dez dias após o aborto, 47,5% das mulheres que tiveram aborto espontâneo apresentaram sinais de algum tipo de sofrimento mental, contra 30% das que se submeteram a abortos.

O total de mulheres psicologicamente abaladas pelo aborto espontâneo caiu com o passar do tempo – 22,5% delas após seis meses e apenas 2,6% passados dois anos e cinco anos.

Já no grupo das mulheres que abortaram por escolha própria, 25,7% ainda sofriam sequelas psicológicas depois de seis meses, e 20% delas continuavam com problemas mentais relacionados ao aborto cinco anos mais tarde.

"Sempre considerou-se isso, e este estudo também mostra, que a decisão de interromper uma gravidez pode trazer sentimentos de ansiedade e culpa por longa data", disse Richard Warren, do Royal College of Obstetricians, da Grã-Bretanha.

"Embora a maioria das mulheres sejam capazes de lidar com esses sentimentos, a necessidade de apoio e aconselhamento deve ser reconhecida e a ajuda apropriada deve ser oferecida."



INSTITUIÇÕES ESPÍRITAS MOBILIZAM-SE A FAVOR DA VIDA

As proposições que visam alterar a legislação sobre o aborto estão sendo alvo de uma ação organizada do Movimento Espírita brasileiro. Com vistas a esclarecer parlamentares, médicos, juízes, procuradores e membros do Poder Executivo, dois documentos foram elaborados e distribuídos pela Associação Médico-Espírita do Brasil (AME) e pela Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas (Abrame).


A AME elaborou o documento A Vida contra o Aborto – Dez Perguntas e Respostas sobre a Origem da Vida e a Natureza do Embrião, que apresenta a visão científica do abortamento. Segundo a Presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil, Marlene Nobre, a vida é um bem indisponível cuja formação não pode ser atribuída ao acaso e que, mesmo em estágio inicial, demonstra profunda complexidade e total independência em relação ao corpo materno.


A Abrame utilizou-se de argumentos jurídicos no livreto O Direito à Vida no Ordenamento Jurídico Brasileiro. O destaque é a alegação de que todas as proposições que tramitam no Congresso Nacional visando descriminalizar o aborto são inconstitucionais, uma vez que a Constituição Federal de 1988 garante o direito à vida em todas as circunstâncias. O texto foi distribuído pela Abrame a todos os juízes brasileiros.


Durante o mês de junho, os Presidentes da Federação Espírita Brasileira (FEB), Nestor Masotti; da AME, Marlene Nobre; e da Abrame, Zalmino Zimmermann, entregaram exemplares das três publicações para o Presidente do Congresso, Senador Renan Calheiros; para o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ministro Edson Vidigal; além de diversos Procuradores Federais, entre eles o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza; Senadores e Deputados Federais. Nas visitas à Procuradoria Geral da República e ao STJ, os dirigentes espíritas foram acompanhados pelo Ministro Costa Leite, do Superior Tribunal de Justiça.


A FEB também produziu a cartilha "Família, Vida e Paz", com vistas a dar subsídios para a implementação das Campanhas "Em defesa da Vida", "Viver em Família" e "Construamos a Paz Promovendo o Bem" e um texto A Visão Espírita sobre o Aborto, que foi encartado na revista Reformador do mês de julho.

Milhares de cartazes e folhetos sobre a campanha Em Defesa da Vida foram impressos pela FEB e estão sendo distribuídos gratuitamente para instituições espíritas de todo o Brasil. Para receber, basta escrever para relacionamento@febrasil.org.br e indicar nome e endereço da instituição.

Participe da enquete sobre a ação dos espíritas a favor da vida, clicando aqui.

Mais informações, fotografias em alta resolução e vídeos:
Assessoria de Comunicação da FEB
Sonia Zaghetto
Stela Bertolino
(61) 3224-5575


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Dia 01 de 1858
Em Paris, França, Allan Kardec funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Dia 01 de 1918
Nasce em Buquim, no sul de Sergipe, José Martins Peralva Sobrinho, mais conhecido como Martins Peralva. Desencarna em 3 de setembro de 2007, em Belo Horizonte, MG.
Dia 01 de 1972
O Jornal Mundo Espírita, da Federação Espírita do Paraná, muda seu formato para tablóide, com 12 páginas e circulação mensal.
Dia 01 de 1994
Aberto o 3º Encontro Confraternativo de Juventudes Espíritas do Paraná, em Campo Largo, com Raul Teixeira. Tema: A busca da identidade. Evento encerrado em 3 de abril de 1994.
Dia 01 de 2001
Encerramento do 5º Simpósio Paranaense de Espiritismo, no Ginásio de Esportes do Círculo Militar do Paraná, em Curitiba, com o tema Espiritismo, educação para a paz, com a coordenação de Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira. Abertura no dia 30 de março de 2001.
Dia 01 de 2005
O Jornal Mundo Espírita, da Federação Espírita do Paraná, muda a sua diagramação.
Dia 02 de 1869
Em Paris, França, é sepultado o corpo de Allan Kardec, no cemitério de Montmartre.
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