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Ao Espiritismo pois, cabe a tarefa indeclinável de criar na sociedade uma nova ordem. Uma ordem moral que estabeleça nas mentes e nos corações humanos, as diretrizes fundamentais do amor.

O Consolador Prometido por Jesus, que se encontra na Codificação Espírita, tem a grande tarefa de enxugar as lágrimas da atormentada criatura humana.

No entanto, o Missionário da Codificação, compreendendo o pensamento de Jesus ao apresentar o Espiritismo, oferece a terapia preventiva para todos os males, mediante as propostas luminosas que libertam o indivíduo dos seus vícios.

Não apenas o Espiritismo consola as lágrimas, porém, convida o Espírito a erradicar-lhes as causas, e ao fazê-lo, substitui-as por aquelas de natureza enobrecedora proporcionando-lhe fluir do futuro as bênçãos que lhe estão reservadas.

Não é a primeira vez que vos encontrais na constituição familiar, repetindo experiências mal sucedidas. Estivestes na jornada terrestre trabalhando as imperfeições íntimas no reduto doméstico.

Fracassando não poucas vezes, rogastes à Divina misericórdia a ensancha de retornar.

Nestes dias, quando o sol do Espiritismo aquece a frieza do materialismo e da crueldade, tendes grave responsabilidade no instituto doméstico, porque aqueles que vos são emprestados na condição de filhos, são os sublimes materiais para o trabalho de construção de uma sociedade feliz.

Aboli dos vossos propósitos o egoísmo e, naturalmente as tendências que vos levam a repetir os equívocos, cederão lugar às responsabilidades do amor, da renúncia e da caridade.

Pais hoje, filhos ontem, irmãos mais tarde, no sublime caldeamento do parentesco biológico, do tabuleiro de xadrez da reencarnação, ocupam-se lugares diferenciados com o mesmo objetivo de triunfar-se na batalha da existência.

Quando tiverdes pela frente desafios, quando vos encontrardes na encruzilhada de alguma difícil decisão, recorrei ao amor iluminado pela consciência espírita, e o amor dir-vos-á qual a melhor solução a ser aplicada.

Se experimentardes no lar, o abandono de filhos doentes pela ingratidão, ou de pais enfermos pelos desvarios que cometem, recorrei ao amor e tomados de compaixão persisti na saga da família feliz.

O lar, aonde se forjam os caracteres morais, a escola inicial das experiências humanas, deve ser preservado e a família dignificada.

Neste momento grave de aflições, de perspectivas desastrosas, sem que nos olvidem que Jesus está no comando da barca terrestre.

Desta maneira, não aumenteis o vozerio do desespero com a blasfêmia, com a reclamação, por causa dos desafios atuais, efeitos inevitáveis dos comportamentos infelizes de ontem.

Semeando o amor e perseverando nos elevados objetivos da dignificação, lograremos todos juntos, espíritas e Espíritos espíritas, o desiderato a que nos propomos de estabelecer na Terra, o mundo de regeneração que já começa.

Ide pois em paz, renovados interiormente meus filhos, transmitindo aos vossos familiares, as lições que recebestes nestes três dias em que o intercâmbio entre os Céus e a Terra facilitou a ampliação do entendimento em torno dos objetivos da vida, particularmente no santuário do lar, na célula da família.

Muita paz, meus filhos.

Que o Senhor de bênçãos nos abençoe em nome dos companheiros espíritas que aqui se encontram.

Um abraço afetuoso do servidor humílimo e paternal de sempre.


Por: Bezerra de Menezes, Psicofonia de Divaldo Pereira Franco, em 15.3.2009, no encerramento da 11ª Conferência Estadual Espírita, no Expotrade, em Pinhais/PR. Do site: http://divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=663


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