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Poderás, em verdade,
Exercer facilmente
O nobre auxílio aos outros.
Não te custa sorrir
Para os filhos da dor
Que choram desolados
Quando brilha a alegria
No caminho em que avanças.
Não te pesa entregar
A quem sofre com fome
Quanto te sobra à mesa
Na graça da abastança.

Não te pesa o consolo
Quando a calma te ajuda,
Nem te fere amparar
A quem geme na sombra
Quando há sol em teu peito,
Sob as bênçãos do céu...
Mas o auxílio a ti mesmo
Nas chagas da amargura,
Pelo santo remédio
Da humildade e da paz,
É sempre o sacrifício
E a renúncia em ação.

Se desejas, portanto,
Redimir a ti próprio,
Se procuras, na vida,
O socorro a ti mesmo,
Aprende a caminhar
Sob a cruz do dever,
Aceitando na dor
O bálsamo divino...

Se pretendes subir
Ao calvário da glória,
Procurando com Cristo
A Eterna redenção,
Recebe em cada golpe
Da jornada terrestre,
O generoso impulso
Da vida que te eleva
Dos abismos da treva
Aos píncaros da luz.


Por: Rodrigues de Abreu, Do livro: Relicário de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier


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