Ensinar, por Espíritos Diversos
Uma Prova de Amor
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Vi já há algum tempo o filme Uma prova de amor, com Cameron Diaz, que agora
revi.
Belo filme, que merece nossa atenção. Trata-se de comovente drama familiar
envolvendo um caso de leucemia num dos filhos. Realmente, o título justifica o
conteúdo. É mesmo uma prova de amor que comove pela sinceridade e reflexões
pertinentes. Não deixe de assistir. Vai lhe fazer enorme bem ao coração. Não vou
aprofundar detalhes, deixando ao leitor descobrir as próprias emoções durante a
exibição.
A enfermidade faz pensar no sentido de viver. Ela nos leva a repensar o
comportamento, os rumos que damos às decisões e igualmente revela a fragilidade
que todos portamos, especialmente diante de doenças terminais.
Foi interessante ter visto o filme numa época em que abordava com frequência o
tema Por que adoecemos? em minhas palestras. Motivado pelos livros Por que as
pessoas ficam doentes? (de Darian Leader e David Corfield –edição Best Seller) e
A doença como caminho (Thorwald Dethlefsen e Rudiger Dahlke – edição Cultrix), a
temática continua despertando grande interesse e surpreendeu-me pelo vasto campo
que propicia de pesquisa e abordagem.
O foco da abordagem tem sido sobre os prejuízos causados à saúde pelos
sentimentos e pensamentos, mais que por oscilações de temperatura, vírus e
bactérias. Já não é novidade que mágoas e ressentimentos, inveja e ciúme,
arrogância e vaidade são causa de muitas enfermidades. Se algumas doenças
trazemos conosco na bagagem, fruto de equívocos e experiências negativas do
passado, outras se desenvolvem pelos maus hábitos alimentares ou negligência com
as necessidades corporais, mas a grande maioria deles são oriundas, dos
pensamentos e sentimentos. Medos, mágoas, condicionamentos, neuroses, inveja e
ciúme causam mais danos à saúde que vírus, bactérias e o próprio envelhecimento
natural.
No caso do filme, trata-se de uma bagagem trazida e não dos prejuízos por
sentimentos, pelo menos não no presente, mas possivelmente no passado, mas a
realidade é que o tema saúde está no ar. Revistas e livros, filmes, programas e
séries de TV tem abordado o assunto com constância.
Em essência tudo isso é um amadurecimento da mentalidade humana que já percebe,
em termos gerais, que precisamos melhorar os sentimentos. Rancor e vingança
causam mais prejuízos do que vírus e bactérias. Melhor que aprimoremos os
sentimentos desde já, estendendo compreensão e tolerância uns aos outros para
que construamos um futuro de equilíbrio, serenidade e, claro, saúde! Muito
melhor optar pela coragem, pela esperança e pela fraternidade, ao invés da opção
equivocada da inveja, do ciúme e do rancor.
Isso tudo pode começar por uma atitude simples: suprimirmos de nossa vida a
conhecida fofoca e usarmos mais o sorriso sincero, a gratidão pela vida, e a
preciosidade de uma virtude muito esquecida, a amizade – que pode ser
enriquecida pelo bom humor, pelo bom ânimo e pela vontade. Veremos prodígios na
própria vida...
Por: Orson Carrara, Arquivo enviado pelo autor para publicação em nossa página.
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