Ensinar, por Espíritos Diversos
Aquilo que Realmente é Importante
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Certa manhã, Carl Coleman estava indo de carro para o trabalho e bateu no
para-lama de outro veículo.
Ambos pararam, e a mulher que dirigia o outro carro desceu para ver o estrago.
Ela ficou angustiada. Algumas lágrimas lavavam seus olhos preocupados,
discretamente.
Assumiu a culpa e disse que seu carro era novinho em folha. Fazia dois dias que
havia saído da loja, e ela estava com medo de enfrentar o marido e a reação que
ele teria.
Coleman agiu com simpatia, mas precisava apresentar seus documentos e ver os
dela.
Ela, um tanto trêmula, retirou do porta-luvas um envelope contendo os
documentos.
Na frente dos documentos, escritas com a letra característica de seu marido,
estavam as seguintes palavras:
Em caso de acidente, lembre-se, querida: é você quem eu amo, e não o carro.
A narrativa nos traz uma reflexão de muita importância para nossas vidas.
Qual o valor que atribuímos às coisas?
Será que, por vezes, nossas reações perante a ameaça de perda dessas coisas, não
mostra que parecemos valorizar mais nossos bens do que nossos amores?
Em acidente semelhante ao relatado, quantos escândalos, gritos e repreensões são
ouvidos antes da simples pergunta: Você está bem? Ou Aconteceu alguma coisa com
você?
Será que lembramos daquilo que realmente é importante?
É claro que o zelo, o cuidado pelo que temos é necessário, porém, nosso
materialismo excessivo leva-nos a colocar os bens em primeiro plano. Acidentes
ocorrem e podem acontecer com qualquer um de nós.
Podemos ser motoristas hábeis, previdentes e cuidadosos e, mesmo assim, o risco
desses incidentes ainda será grande, pois eles fazem parte do mundo em que
vivemos.
É triste perceber que algumas pessoas chegam a perder suas vidas, defendendo
bens, acreditando que a reação a um assalto, por exemplo, evitaria o prejuízo.
Ledo engano. O prejuízo é muito maior do que imaginamos, quando se trata de
vidas humanas, de nossas vidas.
Será que estamos lembrando daquilo que realmente é importante?
Será que o pai de família não pensa que, numa pequena discussão de trânsito, num
desaforo que ele não deseja levar para casa, está pondo em risco a sua vida, e
todo o futuro de seus familiares?
Podemos chamar de irresponsável a pessoa que acredita na reação violenta para
resolver suas questões.
Não nos deixemos enganar, valorizando mais um carro novo do que uma esposa, um
marido; valorizando mais um enfeite caro de nossa casa do que um filho, um
amigo.
Se por hora perdermos os bens, ou se formos atingidos por um prejuízo
financeiro, lembremos de que sempre poderemos conquistar tudo novamente, e que
não estamos aqui na Terra para acumular bens e fortuna.
Estamos aqui para aprender a amar, para crescer como Espíritos.
Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde
os ladrões minam e roubam.
Ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os
ladrões não minam nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita, com base no cap. Não se esqueça daquilo que realmente é importante, de Paul Harvey, do livro Histórias para aquecer o coração, de Alice Gray, ed. Sextante, com citação do Evangelho de Mateus, cap. 6, versículos 19 a 21. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4358&stat=0
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