Ensinar, por Espíritos Diversos
O Salário da Abnegação
A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post
Qualquer trabalhador exerce as suas atividades profissionais dentro de
limites determinados que o fazem credor de salário específico. No entanto, se o
profissional, em qualquer setor de atividade humana ultrapassa as fronteiras
naturais das próprias obrigações, guarda merecimento superior, à importância do
vencimento estabelecido.
Semelhante salário – extra; corresponde à abnegação.
As leis terrestres não recompensam o mérito extraordinário, por falta absoluta
dos meios de aferição.
Assim, a abnegação do espírito encarnado, seja qual for o setor em que moureja,
é paga pela Lei Divina que define o valor de cada ser no Plano Espiritual.
O trabalho comum, na Terra, é recompensado pela moeda a exprimir-se por
honorários; o trabalho extra, no reino do espírito, é pago em recursos de
ascensão para a alma.
O trabalho ordinário conduz o servidor ao domínio horizontal do meio em que
vive; o trabalho extraordinário eleva-o, em sentido vertical, às Esferas
Superiores.
Exemplificando, vemos o professor que apenas procura cumprir determinado plano
de aulas, dedicando-se exclusivamente ao mister que lhe é próprio, dentro do
limite mínimo de esforço e tempo, a receber a paga integral do serviço nos
honorários que percebe. Todavia, aquele que transfigura o magistério em
sacerdócio, ajudando aos discípulos, nos horários extra-escolares, esmerando-se
em estudos contínuos da matéria que leciona para superar o programa rotineiro,
habilita-se a crédito extraordinário, de vez que demonstra rendimento superior
ao exigido pelos próprios encargos. Semelhante educador receberá naturalmente o
salário maior a que fez jus pela abnegação que revelou.
Quem pagará, entre os homens, o devotamente do coração feminino que se decide a
recolher no próprio regaço os filhinhos alheios.
Qual instituto humano remunerará o desvelo da criatura generosa que apóia com
desinteresse e carinho os companheiros em sofrimento?
Eis porque, contrapondo-se à orientação do esforço mínimo, a abnegação é sempre
o esforço máximo, somente compensável pelos cofres da Bondade Divina.
Cumpre as obrigações que te cabem e granjearás vencimento justo na Terra.
Faze mais que o dever, pelo bem de todos, e, conforme as lições de Jesus,
amontoarás tesouros nos Céus.
Por: João Modesto, Do Livro: Ideal Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier
Tags
Leia Também:
Nada de Bom sem Esforço: por Batuira
Bilhete em Resposta: por André Luiz
Fé, Rogativa e Resultado: por Emmanuel
A Glória do Esforço: por Neio Lúcio
Na Subida Cristã: por Irmão X
Comentários