
Na Oração, por Emmanuel
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Muitas obras já foram escritas a respeito do ódio entre
pessoas, famílias ou comunidades. A literatura celebrizou romances como Romeu e
Julieta. A tragédia de um amor com o pano de fundo do ódio de duas famílias.
As telas cinematográfica e as novelas da televisão vitalizam com cores muito
vivas dramas em que o ódio passa de geração a geração.
O que quer dizer que a criança ao nascer, passa a ser alimentada com a
informação da necessidade de odiar aquele ou aqueles que seus avós e pais
odeiam.
Apesar de vivermos o início do século XXI, tais fatos não se passam somente nos
teatros, filmes ou novelas.
Observa-se que, no cotidiano, existe muito ódio sendo alimentado e transmitido
de pai para filho.
Não é de se estranhar, assim, que haja tanta guerra, desentendimento, discórdia
entre os povos. Pois tudo vem do berço.
Desde a gestação o espírito que anima o corpo do bebê em formação passa a ser
sufocado com as emanações do ódio de que se nutrem os familiares. Pai e mãe em
especial.
Seria tão mais digno dos que nos dizemos cristãos, que, se não conseguimos
perdoar o desafeto, não repassássemos aos nossos filhos tal problema.
Se a problemática é nossa, nós a devemos resolver e jamais passá-la adiante.
Mesmo porque, na seqüência do tempo, o que era motivo de ódio mortal se
dilui.Por vezes, até os que dizem odiar não recordam com exatidão porque assim
procedem. E se desculpam dizendo que são motivos graves, de épocas anteriores à
sua, que a questão é familiar, etc.
Recentemente, pudemos observar um caso que nos emocionou. Um jovem de família
abastada, casou-se com uma jovem pobre e sem nome de família expressivo.
Contrariada, a mãe do rapaz o deserdou e ele partiu para outras paragens para
refazer sua vida.
Construiu seu lar sobre bases de honestidade e trabalho e repassou tais valores
para sua filha. Morrendo muito jovem, deixou a viúva com poucos recursos. Ela,
por sua vez, não se intimidou. Trabalhou e educou a filha.
Certo dia, a avó as procurou desejando ver a neta. Receosa, temia que a nora
houvesse envenenado a menina contra ela. Qual não foi sua surpresa ao ser
abraçada pela neta de oito anos, e ouvir da sua boca: "vovó, que bom que a
senhora veio! Queria tanto lhe conhecer. Minha mãe sempre diz que a senhora é
uma pessoa muito boa, como meu pai."
Durante anos, a mãe simplesmente passara para a garota a lição do amor.
Consciente de que as questões que diziam respeito a ela e seu marido não
deveriam prosseguir no tempo.
A lição de amor comoveu a velha avó, que retornou ao seu lar após a visita, para
repensar a própria atitude.
Você sabia?
Que os pais são responsáveis pelos Espíritos dos filhos? Assim, se eles vierem a
falir, por culpa dos pais, estes terão que prestar contas a Deus.
E você sabia que a maternidade e a paternidade são das missões mais grandiosas
que Deus confia aos homens?
Por isso vale a pena empregar todos os esforços para merecer a confiança do
Criador.
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