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Existe uma receita de equilíbrio que evite os desgastes resultantes da precipitação, do rompimento de relacionamentos, que bloqueie frustrações, que impeça as dores das angústias, das preocupações, da ansiedade? Existe algum roteiro que nos ajude a conquistar serenidade? Existe um salva-vidas que nos preserve dos atropelos tão costumeiros de nossos dias e ainda nos indique caminhos de superação de dificuldades que poderiam ser evitadas?

Quem não os procura? Quem não deseja estar mais sereno, mais equilibrado? Quem não gostaria de trilhar caminhos mais seguros, menos estressantes?

Sim, eu poderia continuar enumerando aqui outras situações indesejáveis ou citar anseios que proporcionem mais paz aos tumultuados dias do presente. Mas fiquemos apenas com as cogitações acima, cujos itens podem ser ampliados pelos leitores para irmos direto ao objetivo da presente abordagem.

Sim, existe um roteiro seguro para a aquisição de virtudes, para a evolução moral que tanto precisamos, enfim, um roteiro da paz de consciência. São dois requisitos essenciais para todos os que desejamos ser melhores hoje do que ontem e amanhã melhores do que hoje.

Eles são dois amigos inseparáveis: a renúncia e a paciência!

Sim, renúncia aos nossos caprichos, às nossas nem sempre lúcidas opiniões pessoais; renúncia de nossa teimosia e rebeldia que normalmente alimentamos; renúncia de nossa descrença, renúncia de nossas tentativas de tentar moldar ou modificar os outros ao invés de tentarmos modificar para melhor a nós mesmos...

Notem que isto não está nos outros, está em nós mesmos. Sim, renúncia à desconfiança contumaz, renúncia à comodidade, renúncia à falta de iniciativa, renúncia à tristeza, renúncia enfim... a tantos estados que só aumentam as angústias que vivemos repetindo que nos cercam a vida. Mas, como notam os leitores, uma renúncia que substitui tais estados pelos comportamentos opostos. Renúncia à tristeza, com adesão à alegria, por exemplo, e assim por diante nos demais itens enumerados ou não.

Mas também paciência. Paciência com os processos da vida, com o comportamento alheio, com as dificuldades naturais, com as contrariedades inevitáveis, paciência até conosco mesmo...

Poderíamos continuar enumerando itens e mais itens, mas nossa própria vida indica diariamente o quanto de paciência e renúncia precisamos exercitar para que a vida seja mais equilibrada e feliz. Ao invés da palavra ferina, o silêncio. Ao invés da revolta, a resignação ativa; ao invés da reação agressiva, o postura de tentar entender...

São roteiros infalíveis de evolução. Difícil, não é mesmo leitor. Sim, difícil. Também vivo tais desafios, igual a você que me lê. Porém, considere comigo: se aprendermos a tolerar pequenas contrariedades, estaremos exercitando para tolerar grandes e constantes contrariedades, renunciando à revolta e à agressividade, ao medo ou ao desespero. Se exercitarmos a paciência com as pequenas coisas, acumularemos paciência para enfrentar os grandes desafios existenciais.

Paciência e Renúncia! Paremos para analisar essas duas grandes virtudes.


Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo próprio autor para publicação em nosso site


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