Ensinar, por Espíritos Diversos
Mocidade e Velhice
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Infância, juventude, madureza e velhice são simples fases da experiência
material.
A vida é essência divina e a juventude é seiva eterna do espírito imperecível.
Mocidade da alma é condição de todas as criaturas que receberam com a existência o aprendizado sublime, em favor da iluminação de si mesmas e que acolheram no trabalho incessante do bem o melhor programa de engrandecimento e ascensão da personalidade.
A velhice, pois, como índice de senilidade improdutiva ou enfermiça, constitui,
portanto, apenas um estado provisório da mente que desistiu de aprender e de
progredir nos quadros de luta redentora e santificante que o mundo nos oferece.
Nesse sentido, há jovens no corpo físico que revelam avançadas características
de senectude, pela ociosidade e rebeldia a que se confinam, e velhos na
indumentária carnal que ressurgem sempre à maneira de moços invulneráveis,
clareando as tarefas de todos pelo entusiasmo e bondade,
valor e alegria com que sabem fortalecer os semelhantes na jornada para a
frente.
Se a individualidade e o caráter não dependem da roupa com que o homem se
apresenta na vida social, a varonilidade juvenil e o bom ânimo não se acham
escravizados à roupagem transitória.
O jovem de hoje, pelas determinações biológicas do Planeta, será o velho de
amanhã; e o ancião de agora, pela lei sublime da reencarnação, será o moço do
futuro.
Lembramo-nos, porém, de que a Vida é imortal, de que o Espiritismo é escola
ascendente de progresso e sublimação, de que o Evangelho é luz eterna, em torno
da qual nos cabe dever de estruturar as nossas asas de Sabedoria e de Amor e,
num abraço compreensivo de verdadeira fraternidade, no círculo das esperanças,
dificuldades e aspirações que nos identificam uns com os outros, continuemos trabalhando.
Por: André Luiz, Médium: Francisco Cândido Xavier
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