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Falamos muito em mundo de regeneração, os espíritas. No geral, como homens, estamos sempre esperando e desejando a paz! Haja visto a sensação de alívio e euforia que nos toma conta durante a época natalina. Em toda parte, por diversas iniciativas, há campanhas e lutas incentivando a paz, a harmonia, o respeito - inclusive ecológico -, o combate à violência. Muita teoria, poucos esforços efetivos, porque na realidade a desejada paz e harmonia começa no coração de cada um.

Grupos afins, em qualquer área que atuem, conseguem no entanto, antecipar momentos de verdadeira harmonia na convivência do mesmo ideal. Isto acontece em famílias, entre amigos ou em grupos onde a amizade sincera está presente. Ocorre também entre os espíritas que se respeitam (por incrível que possa parecer, ainda os há que não se respeitam), mas principalmente entre aqueles que são amigos entre si, antes ou depois de serem espíritas.

Sermos amigos antes de tudo antecipa a felicidade que experimentam os espíritos. Já que estamos numa Doutrina de amor, vamos vivê-la? Desfrutemos dos tesouros da convivência com irmãos que lutam e se beneficiam do mesmo ideal, tornando-nos verdadeiros amigos uns dos outros, objetivo final da Doutrina de Jesus!

Sim! Eis um detalhe significativo. Serem amigos antes de tudo...

Vamos consultar O LIVRO DOS ESPÍRITOS? Há referência específica sobre o assunto na Codificação. Busque-se a pergunta 980 daquela obra básica. Trago transcrição integral:

Perg. 980: “O laço simpático que une os Espíritos da mesma ordem é para eles uma fonte de felicidade? - A união dos Espíritos que se simpatizam para o bem é, para eles, uma das maiores alegrias, porque não temem ver essa união perturbada pelo egoísmo. Eles formam, no mundo inteiramente espiritual, famílias com o mesmo sentimento, e é nisso que consiste a felicidade espiritual, como no vosso mundo vos agrupais em categorias, e sentis um certo prazer quando vos reunis. A afeição pura e sincera que experimentam, e da qual eles são objeto, é uma fonte de felicidade, porque lá não há falsos amigos, nem hipócritas”. E o comentário de Kardec, em complemento à resposta:

“O homem sente as premissas dessa felicidade sobre a Terra, quando encontra almas com as quais pode se confundir numa união pura e santa. Em uma vida mais depurada, essa alegria será inefável e sem limites, porque não reencontrará senão almas simpáticas que o egoísmo não arrefece, porque tudo é amor na Natureza: é o egoísmo que o mata”.

Observe o leitor, alguns detalhes do esclarecimento trazido pelos espíritos:

A situação não é específica para desencarnado. Pode e ocorre entre os encarnados.

Sobre a expressão “felicidade espiritual”, quantos de nós já não a experimentamos entre amigos e pessoas afins? Assim como o prazer por estar reunido com pessoas amigas...

Convido o leitor a pensar na expressão “fonte de felicidade” e buscar nas próprias experiências onde verdadeiramente a tem encontrado em sua vida pessoal. Onde a encontramos?

Sermos amigos antes de tudo antecipa a felicidade que experimentam os espíritos. Já que estamos numa Doutrina de amor, vamos vivê-la? Desfrutemos dos tesouros da convivência com irmãos que lutam e se beneficiam do mesmo ideal, tornando-nos verdadeiros amigos uns dos outros, objetivo final da Doutrina de Jesus!


Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo próprio autor para publicação em nosso site


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