Ensinar, por Espíritos Diversos
Trovoadas
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O ciclo natural do tempo traz as diferentes condições climáticas com suas
características essenciais. Surge a seca, a chuva, o vento, o frio e o calor,
como também surgem as flores e os frutos em diferentes estações do ano. O
próprio dia, em suas 24 horas, oferece-nos o tempo para o trabalho e o descanso,
numa seqüência disciplinada que organiza a própria vida. As alterações que a
perturbam ficam por nossa conta, mas isto já é assunto para outro artigo.
Na experiência individual, em comparação, também podemos dizer que vivemos
estações distintas nos verdes anos da infância, nas primaveras da mocidade ou
nos invernos da velhice. E ora experimentamos também as tempestades das
enfermidades ou dificuldades outras (e olha que há desafios a enfrentar...) que
nos ensinam a viver, como também, é preciso dizer, todos vivemos momentos de
suavidade e paz que nos sustentam emocionalmente.
Ora, assim como as chuvas saneiam o ar, as trovoadas e tempestades da existência
visam proporcionar-nos aprendizado. Se a vida passar a brancas nuvens, ficaremos
sempre acomodados, indiferentes até. No entanto, a ocorrência de desafios
convida-nos a pensar, raciocinar e procurar soluções para os diferentes estágios
dessa extraordinária experiência que se chama Viver. Experiência que pede
postura ativa, solidária e especialmente fraterna no relacionamento. Pede também
iniciativa, responsabilidade e senso ético.
E é exatamente isto que ensina a Doutrina Espírita. Ao mesmo tempo que esclarece
sobre nossa verdadeira natureza, origem e destinação (somos seres imortais,
criados por Deus e destinados ao progresso e felicidade), demonstra com clareza
sobre a solidariedade que liga todos os seres e convida para o aprimoramento
moral. Estes ensinos abrem enorme perspectiva de ligação entre as criaturas
humanas (no corpo físico ou fora dele como espíritos desencarnados), indica a
conduta moral elevada como único caminho para a autêntica felicidade e mais:
fortalece-nos para o necessário enfrentamento dos desafios que levam ao
aprendizado.
Diante, pois, das diferentes trovoadas da existência, muita calma e confiança.
Não estamos sós nem abandonados. Pertencemos à família universal, criada por
Deus, que nomeou Jesus para nos conduzir. Por que o desespero e o medo?
Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo próprio autor para publicação em nosso site
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