Ensinar, por Espíritos Diversos
Grupos Fechados em Si Mesmos
A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post
Realizam trabalhos exemplares, mas fecham-se em si mesmos.
Estão desconectados com o Movimento, embora estudam a doutrina, pratiquem-na com
dedicação e amor à causa.
Conheço alguns grupos assim, próximos de mim. O que os leva a não participarem
do movimento de unificação espírita? É a palavra que assusta? Foram vítimas de
atitudes arbitrárias e incoerentes do espírito de união que deve viger na
prática ou temem que outros centros, órgãos e pessoas lhes firam a independência
e autonomia?
Aceito e vivo tranqüilamente a unificação. A instituição a que me vinculo jamais
foi desrespeitada em suas práticas e autonomia. Mantém absoluta liberdade de
ação e nunca sofreu qualquer interferência de outros grupos ou líderes. Aliás,
com participação bastante ativa no movimento, tem ganhado muito com isso. Com a
participação em eventos de unificação, pudemos aprender muito e trazer muita
experiência para dentro de nossas atividades, mas sempre por iniciativa nossa
(refiro-me ao grupo de trabalhadores). Tivemos também a felicidade de ver
experiências bem sucedidas em nossa casa serem aproveitadas por outros grupos.
Só vejo vantagens na Unificação. Aquilo a que se chama "defeitos da unificação"
é muito mais obra do personalismo humano que da filosofia da unificação.
Ora unidos, produzimos mais, vivemos em fraternidade, trocamos experiências,
aprendemos e ensinamos.
Conscientes do valor de nossa Doutrina, só vantagens encontraremos na união de
forças, pelo simples fato de se multiplicarem as perspectivas de trabalho.
Trabalho da divulgação, da ação no bem, da aproximação dos espíritas. É a causa
do Cristo que nos une e esta deve ser a razão de nosso trabalho espírita. A
conversão de Zaqueu ao chamado do Mestre deixou uma lição inesquecível aos
discípulos: Embora rico materialmente, Zaqueu foi visto por Jesus pelo conteúdo
de seus sentimentos, independente das aparências.
Nosso argumento não se refere a valores materiais, como no caso de Zaqueu, mas a
aparência de que o movimento atrapalha as Casas é equivocado. Uma Casa Espírita
só ganha estando no movimento, pelo simples fato da troca de experiência. Outro
pensa diferente de nós: respeitemo-lo! Ele é livre e merece conquistar seus
espaços. Nós também não o somos? Isto tem valor a nível individual e coletivo.
Antes de mais nada, pensemos na causa da Doutrina Espírita!
Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo próprio autor para publicação em nosso site
Tags
Leia Também:
Como é uma Reunião Espírita: por Orson Carrara
Que é Ser Espírita?: por Orson Carrara
Que você pensa sobre os Espíritos?: por Orson Carrara
Um Risco na Mediunidade: por Orson Carrara
Síntese não Percebida: por Orson Carrara
Comentários