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Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre o monte.

Nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e ilumina a todos que estão na casa.

Assim, resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.

A exortação de Jesus nos convoca a sermos luz. O que encontramos de maravilhoso é que ele era um Espírito puro, o único que por aqui andou.

E quando fala para nós, as Suas ovelhas, usa de uma profunda psicologia, convidando-nos a fazer luz.

Ele trabalhava e trabalha a nossa autoestima, elevando-nos, salientando o que pode haver de melhor em nós.

Temos tantos erros, somos portadores de tantos defeitos, tantos desajustes e, no entanto, ele evidencia a nossa luz.

Somos como pirilampos, como vagalumes, que acendemos uma luz tênue. Apagamos, tornamos a acender.

Mas podemos e fazemos luz.

Num planeta onde se fala de tanta sombra, de dificuldades, de tamanha noite na alma, temos ideia do que significa ser a luz do mundo?

Como a Terra necessita de quem faça luz. Quando vivemos às voltas com fakes news, notícias alarmantes, como é importante quem projete luz.

Naturalmente, não guardemos a pretensão de iluminar todas as trevas do globo. O convite é para que acendamos a nossa luz.

Pode ser a luz bruxuleante de uma vela, ainda tímida, que tenta se manter acesa, ante a borrasca, os ventos que se apresentam.

Mas ilumina os que estão mais próximos. Podemos ser a luz semelhante a um lampião, a uma lâmpada de apenas vinte watts.

A luz da nossa inteligência, nós a fazemos brilhar quando alimentamos nosso intelecto com conteúdos positivos, que acrescentam conhecimento.

E literatura, história, geografia, artes, filosofia, ciências são luzes que podemos dividir com outros, auxiliando-os a se iluminarem igualmente.

Esse é o grande papel de professores, instrutores de toda sorte. Todos aqueles que compartilham seus conhecimentos, iluminando o caminho por onde passam.

Porém, não podemos esquecer de fazer brilhar as luzes da própria alma.

Para essas valem as boas ações e as virtudes conquistadas.

Algo em que nos devemos empenhar, todos os dias. Afinal, estamos neste planeta, para isso. Para crescermos em intelecto e moral.

Adquirirmos sabedoria. Conferirmos maior brilho às nossas almas.

Poderemos, por motivos vários, não conseguir frequentar todos os cursos que gostaríamos.

Poderemos não conseguir falar todos os idiomas que desejamos, mas podemos nos especializar em falar a linguagem do bem.

Podemos conquistar uma virtude. Quem sabe outras mais, em nossa trajetória terrena. Brilhar.

Façamos brilhar a luz da nossa compreensão ante os desentendimentos.

A luz da nossa paciência ante a revolta alheia.

A luz da nossa misericórdia ante as dores que se apresentam no mundo.

E quantas existem. Basta que abramos os olhos e alonguemos o olhar, um pouco além de nós mesmos.

Façamos brilhar a nossa luz.

Filhos da luz, andemos espalhando luz.


Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita, com transcrição do Evangelho de Mateus, cap. 5, vers.14 a 16. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6866&stat=0


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