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A revista Circulation, da Associação Americana do Coração publicou um estudo, realizado por uma equipe da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

O título era muito sugestivo: Verdade: raiva mata mesmo. E dizia do aumento significativo dos riscos de se ter um ataque cardíaco, devido ao mau humor.

A equipe, durante seis anos, estudou nada menos do que o comportamento de 13.000 homens e mulheres, com idade entre 45 e 64 anos.

Os pesquisadores descobriram que as pessoas que se irritam intensamente, e com frequência, têm três vezes mais probabilidades de sofrer um infarto do coração, do que aquelas que encaram os problemas com mais serenidade.

Segundo esses estudiosos, cada vez que a pessoa tem um episódio de raiva, o organismo joga no sangue uma carga extra de adrenalina.

A concentração desse hormônio no corpo aumenta o número de batimentos cardíacos e estreita os vasos sanguíneos, o que faz com que a pressão arterial se eleve.

A repetição dos momentos de raiva pode gerar dois problemas que se associam ao infarto. O primeiro é a arritmia cardíaca, o que quer dizer que o coração bate de forma descompassada.

O segundo, é a dilatação das placas de gordura que, por acaso, existam nas artérias.

Por tudo isto, é bom analisarmos os nossos atos.

Por exemplo: o mau humor está se apresentando em nossas vidas de maneira quase constante?

Procuremos examinar as suas origens, a fim de que o possamos liquidar o mais rápido possível.

Caso o problema seja de alguma dívida que esteja nos preocupando, recordemos que não será com mau humor que conseguiremos os recursos para pagá-la.

Se a dificuldade é uma doença que nos atormenta, tenhamos em mente que enfermidade precisa de remédio e não de intolerância, para se curar.

Se estivermos precisando da cooperação de alguém para um empreendimento, uma tarefa, com certeza não será apresentando uma carranca que conseguiremos simpatia e ajuda.

Se estiverem se apresentando contratempos na família, não serão frases ásperas, cheias de amargura e má vontade que irão resolvê-los.

Tudo isto quer dizer que, em verdade, até hoje não se tem conhecimento de ninguém que o azedume e o mau humor tenham auxiliado.

Portanto, o melhor é tentar nos livrarmos dessa postura destruidora, cultivar a paciência e aprender a sorrir.

Ninguém consegue realizar alguma coisa sem os outros e os outros não são culpados por nossos insucessos.

Enfrentemos o novo dia, dispostos a vencer, conquistando o espaço bom que nos está reservado no mundo.

A boa vontade em relação aos outros retornará sempre para nós em clima de simpatia e camaradagem.

Assim, começando hoje, coloquemos beleza em nossos olhos, a fim de olharmos a vida com lentes mais claras, libertando-nos das impressões negativas da noite passada.

Notaremos então que nosso estado íntimo se renovará e tudo tomará uma cor agradável ao nosso redor.


Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita com base no artigo Mau humor? Nem pensar, publicado no Boletim SEI nº 1678, de 27.05.2000 e no cap. Mau humor do livro Calma, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Geem


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