Ensinar, por Espíritos Diversos
Na Apresentação de Nosso Lar
A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post
Na página Novo Amigo, assinada por Emmanuel em 03 de outubro de 1943, no
conhecido livro Nosso Lar, que já se transformou em filme, entre as valiosas
considerações ali constantes, há uma frase marcante: “(...) Os que colhem as
espigas maduras, não devem ofender os que plantam a distância, nem perturbar a
lavoura verde, ainda sem flor (...)”.
O contexto da afirmação inclui situação específica do pseudônimo adotado pelo
Espírito autor da obra em referência, muito própria das grandes almas que não se
preocupam em identificar- se, mas sim com o objetivo de somar forças para o bem
geral da coletividade. Sugiro mesmo ao leitor que busque a obra e leia a página
de Emmanuel para empolgar-se com o raciocínio do conhecido benfeitor que assina
a apresentação da obra.
O que ocorre é que somos ávidos e ansiosos por forçar que outros pensem como
nós, entendam ou percebam como nós, mas o “acordar” é individual, devido a
fatores variados, mas a fraterna advertência citada convida-nos a aguardar a
percepção alheia, que não ocorre em nosso ritmo, como também ainda estamos cegos
e distraídos com outras percepções já conquistadas por pessoas de nossa
convivência.
O que já conquistamos, o que já percebemos, talvez não tenha ainda sido
percebido ou conquistado por outros. Por isso não temos o direito de ofender,
forçar ou perturbar o estágio em que se situa cada pessoa, embora possamos
colaborar com isso na divulgação ou compartilhamento saudável de informações que
possam beneficiar muita gente.
Muitos ainda plantam, outros já colhem, em todos os sentidos. Outros ainda
talvez estejamos sem flor, em lavoura verde e outros já desfrutam dos resultados
dos frutos maduros.
Estamos todos neste caminho de aprendizado, cada um em seu estágio próprio. Isso
abre imensa perspectiva de análise e percepção, sofrendo e exercendo enorme
influência sobre vários aspectos, que devem ser considerados. Amplie o assunto e
pense comigo na força de expressão: “colhem espigas maduras” ou “lavoura verde
ainda sem flor”.
Por: Orson Cararra, Texto enviado pelo autor para publicação em nosso site
Tags
Leia Também:
Mais e Mais: por Emmanuel
Colheita: por Maria Dolores
Síntese: por José Nava
Na Apresentação de Nosso Lar: por Orson Cararra
Que Produzes?: por Emmanuel
Comentários