Ensinar, por Espíritos Diversos
Não Temos que Seguir Pessoas, Mas o Cristo
A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post
Pessoas humanas somos falíveis, sujeitos a equívocos e distrações, seduzidos
muitas vezes pela vaidade ou pelas variadas paixões, manipulados por vontades
alheias ou conduzidos por impressões e imperfeições que tanto nos caracterizam,
que nos dão visão limitada e bem pequena da realidade que nos cerca, bem como
dos objetivos maiores nas ocorrências e acontecimentos.
Isso vale para tudo, considerando nossa condição de aprendizes, onde muitas
vezes o comportamento caracteriza-se incoerente com as informações já
disponíveis.
Em considerando o movimento espírita (este composto por seres humanos adeptos do
Espiritismo), que é uma representação pálida da Doutrina Espírita que o motiva,
dada nossas fraquezas e limitações, carências e interpretações ainda repletas de
nossas distorções pessoais e coletivas, o raciocínio é o mesmo.
Palestrantes, dirigentes espíritas, médiuns ou tarefeiros de qualquer natureza,
constituímos imenso exército de treinandos para a sabedoria de viver,
exercitando ainda a conquista de virtudes.
Portanto, igualmente falíveis nessas atividades, em desdobramento natural da
condição humana.
Não temos, pois, que seguir pessoas. Temos que seguir o Cristo. É um equívoco
elegermos pessoas, sejam dirigentes ou palestrantes, médiuns ou outros
tarefeiros de instituições espíritas, para seguir. Sujeitamo-nos a decepções
variadas, sem contar os prejuízos das interpretações que elejam como diretrizes
– conforme nossas limitadas percepções humanas e que qualquer pessoa carrega
consigo – e que podem estar completamente equivocadas, já que fruto das
interpretações pessoais, nem sempre condizentes com a realidade.
Seguir o Cristo é nosso dever. Ele é o modelo e guia. E em termos de Doutrina
Espírita, o raciocínio é o mesmo. Lideranças, médiuns e palestrantes podem estar
completamente equivocados em suas ações. A segurança está em seguir a
Codificação de Allan Kardec, para não cairmos nas raias do fanatismo e do
ridículo. Isso constrói estabilidade, segurança, harmonia. Seguir pessoas cria
instabilidades, desarmonia, insegurança. A história aí está para exemplificar
isso, na história humana e, por consequência, também no movimento espírita.
Daí as confusões reinantes. Pessoas... somos falíveis...
Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo autor
Tags
Leia Também:
Segue-me: por Orson Carrara
Mais Além: por Auta de Souza
Resposta de Irmã: por Maria Dolores
Segue Brasil: por Castro Alves
Retrato: por Augusto Cezar
Comentários