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Regressando, encantado, de outras rotas
Em que a vida sublime se retrata,
Quisera repetir a serenata
Dos sóis, marcando sublimadas notas.

Ah! se eu pudesse descrever as frotas
Dos mundos de ouro pelos céus de prata
E o turbilhão da luz que se desata
De resplendentes amplidões remotas!...

Mas, singela e sombria, a lira estala,
Estraçalha-se o plectro da fala,
Embora o anseio que se me agiganta...

E, no incêndio que lavra no meu peito,
Somente encontro inútil verbo estreito
Que me estrangula as cordas da garganta.


Por: Luiz Delfino, Do livro: Nosso Livro, Médium:Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos


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