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Durante muitos anos ele foi repórter de revistas norte-americanas de sucesso. Habituou-se a cobrir todos os tipos de tragédias sensacionalistas.
No seu mercado de trabalho, logo descobriu que os editores só querem uma história de vitória para cada quatro ou cinco infortúnios.
Mais de uma vez ele foi dos primeiros a chegar e registrar cenas de assassinatos. Verdadeiras tragédias.
Então, em 1999, estourou o caso Columbine, no Colorado. Treze pessoas mortas na escola de ensino médio. E os dois responsáveis se suicidaram a seguir.
Uma febre tomou conta da mídia que tentava descobrir o que havia de errado com as escolas norte-americanas.
O que havia de errado com as crianças? Com os pais? Com os professores?
Todos os jornalistas se concentraram em descobrir o que havia de errado.
Chris Benguhe, o repórter bem remunerado a serviço da grande imprensa, fez uma pergunta diferente:
“E o que há de certo?”
A verdade que constatou é que apesar de toda a tristeza do que acontecera em Columbine, as estatísticas diziam que a violência nas escolas caíra dramaticamente na última década, nos Estados Unidos.
O repórter deu-se conta de que existem pessoas perturbadas na sociedade. Que algumas vezes essas pessoas são adolescentes, como no ocorrido na escola.
Mas não justificava aquele esforço em massa da mídia. Diga-se, algo que culminou com um tiroteio sem razão, por um jovem enlouquecido, um mês depois, no estado da Geórgia.
Assim, enquanto outros colegas continuavam a falar da tragédia e a alimentar as páginas de jornais e revistas, Chris tomou uma decisão.
Largou o emprego lucrativo e decidiu se tornar pesquisador e escritor.
Afinal, constatou, enquanto tantas colunas dos jornais são tomadas por notícias deprimentes, estarrecedoras, havia centenas de pessoas que lutavam bravamente, com dignidade, para superar dificuldades gigantescas.
Passou a entrevistar pessoas. Por trás das histórias positivas e surpreendentes que colheu, fez uma descoberta incrível.
As pessoas que lhe faziam os relatos demonstravam que, independente da quantidade de tragédias sobre as quais lessem nos jornais, ou as dificuldades reais de suas próprias vidas, tudo podia ser superado com um amor verdadeiro e ativo.
As histórias que coletou falam do poder da devoção e da bondade que transforma e salva vidas.
Falam do amor na família, dos amigos, da humanidade.
Essas pessoas deram mostras de que tinham a capacidade de amar os outros e serem amadas, mesmo que suas vidas estivessem infestadas de problemas.
Foi esse amor poderoso que possibilitou que os seus sofrimentos fossem sobrepujados.
O jornalista aprendeu, enfim, que o amor é uma força real em nossa vida e que temos a capacidade de dá-lo aos outros. Tudo o mais é secundário.
Disposto a divulgar a força poderosa do amor, ele começou a encher o mundo de notícias que falam de triunfos do coração.
É tanto o sucesso que vem alcançando, que hoje ele apresenta as suas sensacionais histórias, num programa televisivo norte americano.
Chris está literalmente espalhando amor pela mídia. E o seu sucesso, escrito e televisionado atesta que o mundo deseja ouvir e ver coisas boas, positivas, edificantes.
Descobrir a verdadeira intervenção do amor é partilhar de um poder espiritual ainda inexplorado, mas latente em todos nós.
Entender e conviver com esse potencial é viver novas esperanças e superar o que nos distancia da felicidade.
Torne seu esse propósito.


Por: Momento Espírita, Texto extraido do site http://www.momento.com.br


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