Como Vencer, por Emmanuel
Da lógica à sensibilidade: vivências destacam valores e experiências
Natural do Rio de Janeiro, hoje residindo no distrito de Itaipava, no
município de Petrópolis-RJ, Ana Motta é formada em Administração, encontrando-se
atualmente aposentada. Vinculada às atividades do GEEAL – Grupo de Estudos
Espíritas André Luiz, de sua cidade, ela atua em reuniões mediúnicas e integra a
direção da instituição no cargo de Secretária.
A seguir, a entrevista que gentilmente concedeu a Orson Carrara:
Como se tornou espírita?
Desde jovem a reencarnação sempre foi algo muito claro para mim. Folheava O
Livro dos Espíritos e, na época da faculdade, no Rio, frequentava um centro
espírita para assistir às palestras. A partir disso comecei a ler mais.
O que mais lhe chama atenção na doutrina espírita?
O conhecimento espírita é um grande tesouro para nós. Enviado por Jesus, ele é
um norte para nossas vidas, e o que mais me encanta é a lógica de como tudo é
perfeito na Criação divina. Do átomo ao arcanjo, tudo muito bem sincronizado e
interligado. E o Espiritismo nos mostra isso.
De suas vivências desde que conheceu o Espiritismo, qual a que lhe trouxe mais
crescimento interior?
A convivência com os meus irmãos pra lá de especiais, internos num hospital de
longa permanência que visito há anos com a equipe do GEEAL. Eles nos ensinam a
ter fé em Deus, a confiar na Providência Divina, a ter resiliência, a ter
alegria de viver, apesar da enorme dependência e deficiência com que cada um
convive desde o nascimento. É uma lição de vida e em enorme aprendizado que
recebemos a cada visita.
Como vê o movimento espírita, considerando os avanços da virtualidade e os
diferentes níveis de entendimento diante dos tempos atuais?
O avanço dos estudos, cursos, seminários e palestras virtuais trouxeram uma
divulgação jamais vista do Espiritismo e uma integração do movimento espírita
que acredito que foi o desejo do Dr. Bezerra de Menezes nos anos 1950 e dos
dirigentes que firmaram o Pacto Áureo e a consequente unificação do movimento
espírita brasileiro.
Em seu grupo de trabalho espírita, o que se destaca aos seus olhos?
O acolhimento com os que chegam e a alegria do grupo no trabalho com Jesus.
Como foi sua integração com os espíritas brasileiros que moram na Alemanha?
A integração foi e tem sido maravilhosa, pois formamos uma família. Considero a
Izilda, moradora e coordenadora dos estudos na Alemanha, uma amiga querida de
longa data, certamente um reencontro.
Quais resultados colhidos desse intercâmbio mais se destacam?
A amizade e a solidariedade entre os participantes. Oramos quando alguém está
doente, fazemos atendimento fraterno, uma corrente de amor. Mesmo com pessoas
estando em diversos lugares, existe uma interação muito bonita.
Da obra produzida graças à mediunidade de Chico Xavier, o que lhe é mais
chamativo?
Tem que escolher uma? Impossível! A obra de André Luiz, que nos desvenda o dia a
dia no mundo espiritual, e os romances de Emmanuel, que são um verdadeiro
bálsamo para a alma, mostrando a convivência de seres tão evoluídos e resignados
ajudando aqueles que ainda precisam muito aprender as Leis divinas. Mas –
respondendo à sua pergunta – meu livro preferido é Paulo e Estêvão.
E da médium Yvonne do Amaral Pereira?
É o livro Recordações da mediunidade, exemplo de uma vida de lutas e de trabalho
árduo para se alinhar com as Leis divinas.
Algo mais que gostaria de acrescentar?
Gratidão por conhecer Jesus da forma que a doutrina espírita nos apresenta.
Suas palavras finais.
Agradecer pelo seu trabalho de divulgação e informar, para os que quiserem
conhecer mais o GEEAL, que ele pode ser acompanhado pelas redes sociais:
Instagram - @geealcorreas e Facebook - GEEAL Correas.
Autor: Ana Motta
Todo esse material provém dos sites: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo e da Revista Eletrônica O Consolador.
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