Em Louvor da Caridade, por Fabiano de Cristo
Ambientes
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Importante pensar que não apenas termos o que damos, mas igualmente viveremos
naquilo que proporcionamos aos outros.
Daí o impositivo de doarmos tão somente o bem, integralmente o bem.
Se em determinada faixa de tempo criamos a alegria para os nossos semelhantes e
criamos para eles o sofrimento em outra faixa, nossa existência estará dividida
entre felicidade e desventura, porque teremos trazido uma e outra ao nosso
convívio, arruinando valiosas oportunidades de serviço e elevação.
Se oferecemos azedume, é óbvio que avinagraremos o sentimento de quem nos
acolhe, reavendo, em câmbio inevitável, o mesmo clima vibratório, como quem
recolhe água inconveniente para a própria sede, após agitar o fundo do poço, de
cuja colaboração necessite.
Se atiramos crítica e ironia à face do próximo, de outro ambiente não disporemos
para viver senão aquele que se desmanda em sarcasmo e censura.
Certifiquemo-nos de que não somente as pessoas, mas os ambientes também
respondem. Queiramos ou não, somos constrangidos a viver no clima espiritual que
nós mesmos formamos.
Pacifiquemos e seremos pacificados.
Auxilia e colherás auxílio.
Tudo que espiritualmente verte de nós, regressa a nós, “Dá e dar-se-te-á”, ―
asseverou Jesus. O ensinamento não prevalece tão só nos domínios da dádiva
material propriamente considerada. Do que dermos aos outros, a vida fatalmente
nos dá.
Por: Emmanuel, Do livro: Alma e Coração, Médium: Francisco Cândido Xavier
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