Apreciando Satélites, por Irmão X
Desajustados
A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post
São muitos em toda parte.
Mulheres devotadas trazem nos braços filhos desprotegidos que lhes foram entregues por determinados amigos que as deixaram a sós, desapercebidos das dificuldades de que se reconhecem cercadas, a fim de criá-los com segurança.
Criaturas sensíveis e leais abraçaram obras de elevada significação para os interesses comunitários, depois de se entregarem a companheiros que supuseram fiéis aos compromissos que assinam, encontram-se repentinamente abandonados por eles, quando mais necessitavam de apoio.
Jovens sozinhos que custeiam com sacrifício longos tratamentos das genitoras desorientadas e enfermas, sem a presença dos pais que os largaram nos labirintos do mundo.
Viúvas, moças e valorosas, que choraram sobre os maridos que a morte lhes furtou à convivência, obrigadas a trabalho difícil para a manutenção de pequeninos necessitados.
Essa aceitou atividades remuneradas, em setores que a revestem com todas as aparências de uma pessoa em desequilíbrio; e aquele outro buscou o amparo de alguém que lhe evite a falência nos deveres que desenvolve a benefício de muitos, expondo-se ao julgamento errôneo de quantos ainda não passaram pelo fogo do sofrimento.
Lembra-te: na retaguarda de quantos se observam lesados nas próprias forças existem sempre os autores das tribulações que carregam.
Se não podem oferecer-lhes auxílio e sustentação, não lhes censures a existência, marcada de aflições que nunca experimentaste no lar sem lágrimas.
Semelhantes criaturas guardam consigo o mérito de não haverem fugido às próprias obrigações, quando tudo as induzia ao desespero e ao esmorecimento.
Ante os desajustados da Terra, respeita-lhe o caminho e silencia quando não lhes consigas compreender as lutas entremeadas do pranto que desconheces.
Em verdade, hoje choram e sofrem, mas surgirá um dia em que serão abençoados e erguidos pela defesa de Deus.
Paciência e amor são os medicamentos da alma, capazes de curar qualquer relacionamento enfermiço.
Nem sempre conseguirás beijar a mão que te fere, mas, em qualquer tempo, dispões da possibilidade de oferecer-lhe a benção da tolerância.
Por: Meimei, Do livro: Palavras do Coração, Médium: Francisco Cândido Xavier
Tags
Leia Também:
Anotação Necessária: por Irmão X
Tolera Construindo: por Emmanuel
Plano de Trabalho: por André Luiz
Desajustados: por Meimei
Exigência Inditosa: por Ignotus
Comentários