O Regresso de Simão Pedro, por Maria Dolores
Carta a um Amigo na Terra
A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post
Caro companheiro.
Você quer saber algo de sua verdadeira situação na Terra.
Compreendo.
Quando a pessoa entra nessa grande colônia de tratamento e cura, é
convenientemente tratada.
A memória deve funcionar na dose justa.
É natural.
A permanência aí poderá ser longa e, por isso mesmo, certas medidas se
recomendam em favor dos beneficiários.
Atende às instruções do internato e não se preocupe, em demasia, com os
problemas que não lhe digam respeito.
Não se prenda aos seus apetrechos de uso e nem acumule utilidades que deixará
inevitavelmente, quando as autoridades observarem você no ponto de retorno.
Se algum colega de vivência estima criar casos, esqueça isso. Não vale a pena
incomodar-se .
Ninguém ou quase ninguém passa por aí sem dificuldades por superar.
Viva alegre, com a sua consciência tranqüila.
Em se achando numa estância de refazimento, é aconselhável manter-se fiel à
tarefa que a administração lhe confie.
Procure ser útil, deixando o seu lugar tão melhorado quanto possível, para
alguém que aí chegue depois.
Quanto ao mais, considere você e os demais companheiros de convivência e
necessidade simplesmente acampados, unidos numa instituição de tratamento
oportuno e feliz.
Aí você consegue dormir mais tempo, distrair-se na sua faixa temporária de
esquecimento terapêutico, deliciar-se com excelente alimentação, compartilhar de
vários jogos e ensaiar muita atividade nobre para o futuro.
Aproveite.
O ensejo é dos melhores.
Descanse e reajuste as próprias forças porque o trabalho pra você só será
serviço mesmo, quando você deixar o seu uniforme do instituto no vestiário da morte e puder regressar.
Por: André Luiz, Do livro: Vida em Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos
Tags
Leia Também:
Um Espírito Amigo: por Diversos
A Flor que meu Amigo me Ofertou: por Cora Maria
Amigos - Um Tesouro a Ser Conquistado: por Momento Espírita
Onde Estão os Teus Amigos: por Angélica
Isso de Amizade ...: por Artur da Távola
Comentários