Apreciando Satélites, por Irmão X
Não Matarás
A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post
Situado entre leis físicas inelutáveis, no campo de evolução na Terra,
maneira do aluno, entre as paredes e regimes do educandário, o homem dispõe do livre arbítrio na esfera das leis morais que lhe presidem o desenvolvimento e a ascensão para a imortalidade.
Justo, portanto, seja defrontado por todos os débitos em que se onerou perante a vida, porque, de outro modo, não conseguiria crescer para a luz a que esta reservado.
Não poderá, por isso, desvencilhar-se dos compromissos que plasmou para si
mesmo, razão pela qual, se desperto para a verdade, ser-lhe-á o bem de todos a
meta de cada dia, a fim de que por testemunhos incessantes de boa vontade e
amor, se desagrave na Lei, quanto às aflições que lhe estão debitadas pela
própria conduta no pretérito, que lhe comanda o presente.
Compreendendo que o destino amargo de hoje foi por ele mesmo criado, com o livre
arbítrio de ontem, constitui-lhe dever atenuar quanto possível às próprias
contas para que se lhe solucionem os problemas sem maiores inquietações.
Chegados à semelhante conclusão, e natural tudo façamos para que a preservação
digna nos favoreça contra o assalto do crime, mesmo porque a Excelsa Providencia
concedendo A criatura humana o benefício do lar, fê-lo de modo a resguardá-la
com a eficiência devida, inspirando-lhe meios para defender-se de malfeitores,
tanto quanto lhe sugere o agasalho contra a intempérie.
Em razão disso, o próprio Cristo não nos exortou em vão à própria segurança,
quando nos traçou o imperativo da vigilância e da oração.
Cumpridos por nós tais deveres, com a execução das obrigações outras que nos
quitem a consciência no plano do respeito recíproco e da caridade infatigável
para com o próximo, estejamos seguros na fortaleza de nossa fé, prontos a
receber quaisquer golpes que nos sejam desferidos na estrada regeneradora,
porque, então, diante da paz de nossas almas, toda sorte de infortúnio que nos
acometa a existência terrena representara imprescindível resgate das culpas que
contrairmos, cabendo-nos confiar as nossas decisões e situações ao julgamento
justo de Deus, porquanto, para nos o regulamento da Lei Divina é claro e
insofismável em nos preceituando: Não Matarás.
Por: Emmanuel, Médium: Francisco Cândido Xavier
Tags
Leia Também:
A Chave Bendita: por Emmanuel
A Criança: por Emmanuel
A Marcha: por Emmanuel
A Provação: por Emmanuel
Coisas Mínimas: por Emmanuel
Comentários