O Regresso de Simão Pedro, por Maria Dolores
Donativo de Amor
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Filhos, o Senhor nos abençoe. Nas reflexões a que somos induzidos pela caridade, recordemos nós mesmos na construção do Mundo Melhor, com a bênção de Jesus.
Efetivamente, o Senhor nos concede:
o ambiente de trabalho;
o veículo de manifestação;
a luz do entendimento;
o clarão da verdade;
o alimento do amor;
a chama do ideal;
a bênção da palavra;
os meios de intercâmbio;
as oportunidades de ação;
o sustento da fé;
a dádiva da esperança;
o apoio íntimo que nos assegure serenidade e paciência ante as dificuldades do caminho;
o tesouro da afinidade pelo qual nos enriquecemos com a presença e o concurso de companheiros que se nos reúnem às tarefas;
os laços da fraternidade;
a composição dos recursos necessários à edificação do bem a que nos empenhamos;
a cooperação dos valores afetivos;
o incentivo do lar;
os benefícios do aprendizado;
as vantagens do conhecimento;
as possibilidades de serviço;
o amparo da vida institucional que nos reúne para os deveres que nos competem;
os braços dos amigos;
o aviso dos adversários;
as fontes de compreensão e de carinho em que nos dessedentamos para seguir à f rente;
o material de trabalho, de cuja colaboração ser-nos-á possível retirar as mais preciosas riquezas do espírito;
o dom da confiança;
a luz do discernimento;
as mil providências de socorro e sustentação de que nos achamos rodeados para que venhamos a superar valorosamente todos os problemas que surjam no caminho a trilhar...
Enfim, meus filhos, o Senhor nos dá tudo em se referindo aos meios de que temos necessidade para a realização espiritual, mas só nos pede um donativo, sem o qual a obra em nossas mãos esmoreceria na base: a caridade de cedermos dos nossos pontos de vista, aceitando-nos uns aos outros tais quais somos, nos alicerces da união fraterna em serviço, por amor à tarefa que nos foi confiada, porque essa tarefa, na essência, pertence ao Senhor na pessoa do próximo e não a nós.
Filhos queridos, vejamos um edifício comum.
Se o piso não suporta as paredes e se as paredes não toleram o teto; se os recursos de alvenaria ou as vigas de apoio não se irmanam uns aos outros, enlaçando-se entre si, sem que os fios encontrem refúgio no corpo da construção e se os agentes de comunicação não conseguem apoio nos elementos constitutivos da casa, é impossível a sustentação da obra em si como reduto de moradia e educação, amor e progresso.
Sem a caridade, diz-nos o Excelso Codificador, não há salvação e sem união, entre nós, toda realização humana, com o Senhor, conquanto o Senhor nos abençoe e nos sustente, será sempre francamente impossível.
Oremos hoje pela extensão da caridade na Terra sem nos esquecermos de orar por nós mesmos para que a caridade, de uns para com os outros nos garanta a continuidade do privilégio de exercer a caridade com Jesus, em auxílio de todos os nossos irmãos da jornada humana, hoje e sempre.
Por: Batuira, Médium: Francisco Cândido Xavier
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