Apreciando Satélites, por Irmão X
O Mundo Tem Sede de Amor
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O mundo tem sede de amor!
Quando se despedem da Terra pessoas que simbolizam o amor ao próximo, e o Mundo inteiro verte as lágrimas quentes dos adeuses, é hora de nos determos um pouco para ouvir os apelos da Humanidade.
Não importa a classe social, a condição financeira, a raça, a religião, a
nacionalidade, todos, unidos pelo sofrimento, param para prestar uma última homenagem.
Os olhares se encontram, rompem-se as barreiras do preconceito, e um grito surdo
explode, em comovente apelo silencioso, clamando por paz, por justiça,
fraternidade, solidariedade, amor!
Diante do esquife frio, sente-se que as esperanças se apagarão, assim como as
flores que o recobrem estarão murchas dentro de poucas horas.
Parece que tudo não passou de ilusão, que todos os sorrisos, os abraços, a
alegria de viver, encontraram o fim no túmulo sombrio.
Todavia, quando a morte cobre com seu manto escuro os olhos físicos, a
imortalidade se abre no mais além, gloriosa, descortinando outros panoramas para
novas realizações.
A vida segue estuante e bela.
A esperança não cessa com o fim de uma existência.
O Espírito sai do corpo, sem sair da vida, e se é bom, vai se juntar aos demais
lidadores da caridade no hemisfério espiritual, dando seguimento às suas
atividades.
Aqueles que na Terra sentiram os afagos desse amor, e que já se encontram no
plano espiritual, os recebem jubilosos, felizes por tê-los junto outra vez.
As almas caridosas não deixam de o ser porque se libertam do corpo físico, pois
a caridade é atributo do Espírito imortal, e não do corpo. Eles deixam a
existência terrena mas não abandonam a boa luta.
E para que suas existências tenham valido a pena, é importante que saibamos
entender as lições vivas exemplificadas em cada palavra, em cada sorriso, em
cada gesto de ternura.
É importante que saibamos ler, no livro da vida, cada página grafada com
carinho, fé, disposição e coragem.
Se a pessoa mostra ao Mundo, com humildade, o verdadeiro amor ao próximo,
ninguém lhe pergunta qual é sua bandeira religiosa, sua nacionalidade, sua cor,
sua raça.
Tão somente é respeitada, porque o Mundo tem sede de amor.
Tantos foram os homens e mulheres que marcaram as estradas terrestres com suas
pegadas de luz e seguem no além a ajudar tantos quantos necessitem de seu amor.
Os verdadeiros sábios sempre se preocuparam em deixar uma equipe treinada para
levar avante a bandeira da fraternidade que eles ostentavam enquanto encarnados
sobre a Terra.
Assim, ao contrário do que pensam alguns, a esperança não vai sepultada com os
corpos, mas vive com os que sabem entender a mensagem e levá-la adiante.
Cada Espírito assumiu uma missão individual antes de renascer, visando a própria
redenção e, por conseguinte a evolução da Humanidade.
Uns nascem apenas para romper com os preconceitos raciais do seu povo.
Outros, sem medo de curvar-se ante a miséria alheia, rompem os protocolos e as
convenções sociais, mostrando ao Mundo que vale a pena lutar por dias melhores.
Tantos nascem tão-somente para exemplificar o amor ao próximo.
Alguns ficam famosos, mas grande é o número daqueles que vêm e vão no mais
absoluto anonimato, deixando apenas o rastro de luz por onde passam.
Nesse contexto, não podemos esquecer do exemplo máximo de abnegação que foi
Jesus de Nazaré. Ele foi o primeiro mensageiro do amor encarnado sobre a Terra
sofrida. Depois Dele, a Humanidade jamais foi a mesma.
E Ele, que jamais nos abandona, constantemente envia Seus anjos para manter
acesa a chama da esperança em nossos corações.
Por: Momento Espírita, Texto extraido do site http://www.momento.com.br
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