Em Louvor da Caridade, por Fabiano de Cristo
Amargura
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Na Seara do Senhor, não há lugar para ociosos e descontentes,
o trabalho com Jesus é motivo de júbilo e alegria que motiva e enaltece aquele
que a ele se entrega com reais interesses de servir ao Mestre dos Mestres na
propagação do amor em forma de caridade a quem quer que necessite.
A mágoa, muitas das vezes traduz desconfiança e deslealdade, impelindo aquele
que a possui a profundas amarguras que o consome e perturba, pois o amargurado é
um ser descontente consigo mesmo e com a vida.
O coração operoso e confiante não perde o otimismo e, seu portador é sempre uma
pessoa alegre e bem humorada, pois sabe que é criação de Deus, portanto de
duração eterna.
Enfrenta as dificuldades e os problemas que lhes surgem na caminhada de ser
humano em busca de progresso intelectual, moral e espiritual, com a certeza de
que conseguirá vencer cada etapa de cabeça erguida, fazendo o que lhe compete
fazer e confiando na providência Divina aquilo que dele não depende.
Prossigamos, pois, em serviço na lavoura do bem, convictos de que os problemas
que não soubermos como resolver, o Mestre Divino mostrar-nos-á a solução.
Se surgirem sobras, enevoando nossa estrada, busquemos acender a chama viva de
Luz do Evangelho de Jesus, e as sombras se dissolverão como que por encanto,
pois a sombra nada mais é que ausência de Luz, que chegando, aclara o ambiente
antes escuro, como a maldade nada mais é que a ignorância em ação, que cessa com
o esclarecimento; como nos asseverou Jesus “Conheceis a verdade e a verdade vos
libertará” - João 8:32.
Somos ainda passíveis de quedas, mas é preciso lembrar que o reerguimento deve
ser imediato, e que para isso contamos com a ajuda de nossos Guias Espirituais,
de nosso Anjo da Guarda, e dos Bons Espíritos que estão sempre atentos e
dispostos a auxiliar os que tropeçam nos obstáculos do caminho.
Precisamos entender o quanto antes, que para que tenhamos êxito em qualquer
atividade que exerçamos na Seara do Senhor, é imprescindível que combatamos
incessantemente e com disposição as raízes de amargura que por ventura
trouxermos em nosso coração, visto que se deixarmos brotarem livremente sem
oferecermos resistência alguma, tornar-se-ão venenosos arbustos, a prejudicar
nossa intenção de crescer em moralidade em direção ao estado de perfeição a que
estamos todos fadados.
Faz-se urgente, dedicarmo-nos na destruição da amargura injustificável dentro de
nós, para que não perturbemos e nem prejudiquemos a obra que o Mestre nos
confiou, na lavoura do amor e da caridade, para o nosso bem e de toda a
humanidade.
Por: Francisco Rebouças, Texto enviado pelo próprio autor para publicação em nosso site
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