Reencarnação: O Caso de Gopal

Um outro caso notável de reencarnação que estudei intensamente: o de um menino chamado Gopal.

“Sou um Brahmin. Sou filho de Sharma. Meu pai encontra-se em Mathura.”
“Você tem irmãos?”
“Naturalmente. Eu tinha três, e um deles me matou com um tiro.”

Eis uma parte da estrnha conversa mantida usualmente entre Gupta e seu filho Gopal em Delhi, Índia. Gopal nasceu na família de Gupta em 1956. No decurso de suas conversas, dizia que morava em Mathura durante sua vida anterior e era dono duma firma farmacêutica chamada Sukh Sanchrak Company.
Os pais, de inicio, consideraram estas afirmações como tolice. Mas Gopal continuou a repeti-las e, certo dia, seu pai falou aos amigos a respeito delas. Disseram-lhe que, possivelmente, a criança estava certa, porque, há algum tempo atrás, um fato dessa natureza ocorreu em Mathura, no qual o Sr. Shaktipal Sharma, proprietário da Cia Sukh Sanchrak, fora morto a tiro. Na seqüência dessa conversa, o pai de Gopal dirirgiu-se a Mathura a fim de confirmar o alegado incidente.
Quando os membros da família Saktipal souberam que um menino em Delhi afirmava ser Shaktipal renascido, a sua viúva e sua nora dirigiram-se a Delhi e visitaram Gopal. Este reconheceu ambas. Gopal falou com sua nora, mas não disse uma única palavra para sua esposa. “Quando lhe solicitei cinco mil rúpias, ela recusou-se a me ceder essa quantia e disse-me que tirasse da companhia. Dirigi-me para lá e meu irmão mais novo matou-me a tiro.” A viúva de Shaktipal Sharma confirmou a exatidão da afirmação de Gopal.
Em seguida, Gopal foi conduzido a Mathura para ver se conseguia reconhecer pessoas e lugares da sua vida anterior. Em Mathura, no templo Dwarkadheesh, pediram-lhe que indicasse o caminho dali para sua casa. Num instante, ele chegou à cia Sukh Sancrhak e proclamou em voz alta: “Eis minha firma.” Então, caminhando a passos inseguros através de ruas tortuosas e gramados, encontrou logo a casa de Shaktipal. Quando lhe deram um álbum de fotografias, reconheceu todas as fotos de Shaktipal.Em seguida, perguntaram-lhe sobre o local onde fora morto. Foi outra vez à Cia e indicou o exato local em que fora assassinado. Informou em detalhes a localização de seu escritório, o lugar em que se encontrava e de que modo se achava de pé, de que direção veio a bala, e em que parte do corpo foi atingido.
A viúva de Shaktipal confirmou a autenticidade das informações de Gopal.

Examinando o caso, ele não parece fraudulento, porque os pais da criança nem lhe deram publicidade e nada ganharam sob o aspecto financeiro devido a ele. Para haver fraude, há necessidade de motivo.
Tão pouco temos condição de explicar o caso simplesmente como uma distorção ou lapso de memória porque cada afirmação feita pelo menino confirmou-se como real. E como podem ser explicados os vários reconhecimentos feitos pelo menino? Gopal também tratou as pessoas que reconheceu exatamente como Shaktipal as teria tratado.
Tem que haver uma explicação para os casos de reencarnação como este, de Gopal. Os pesquisadores como eu estão vigorosamente tentando achar uma explicação e estamos certos de que no futuro próximo encontraremos uma.
Se pudermos comprovar a teoria da reencarnação cientificamente, a descoberta dará nova interpretação à religião e nova dimensão à ciência.


Dr.H.N.Banerjee