Palavra e Jesus
A palavra, colocada a serviço da saúde, exerce inimaginável
função terapêutica, oferecendo larga pauta de benefícios.
A utilização do verbo de forma positiva faculta o otimismo, criando uma
psicosfera renovadora de que se nutre o ser.
Em face do fenômeno da sintonia, o conceito edificante produz empatia e atrai
fatores benéficos, inclusive, a presença de Entidades Felizes, que se sentem
motivadas a um intercâmbio edificante, mediante o qual se enriquecem os clichês
mentais com paisagens novas e a organização físio-psíquica com estímulos
benéficos.
A palavra é instrumento da vida para vestir as idéias e exteriorizá-las com
clareza.
Aplicada de forma edificante, levanta o mundo, sustenta o pensamento e enriquece
a vida com belezas.
Falando, Jesus estruturou, nas mentes e nos corações, os ideais da vida eterna,
de que os fatos e os exemplos por Ele vividos constituíram corolário dos
incomparáveis ensinos.
Modulando a palavra com a autoridade de que se fazia portador, impregnou os
ouvintes, que jamais foram os mesmos...
Ouvindo-O, ninguém lograva esquecê-lO.
Dialogando com Ele, alicerçavam-se os ideais de enobrecimento humano, que
mudaram o curso da História.
Ensinando na cátedra viva da natureza, projetou luz inapagável que passou a
clarear os discípulos por todo o sempre.
Sempre usou a palavra para a construção imperecível da felicidade humana.
Com energia ou doçura, em suave tranqüilidade ou grave admoestação, o Seu verbo
sempre esteve colocado a serviço do bem e da paz.
Maria de Magdala, atenazada por obsessores cruéis, libertou-se do aturdimento a
que fora atirada, sob o magnetismo salutar do Sue verbo, desobsidiando-se.
Simão Pedro, periodicamente influenciando por mentes perniciosas da Erraticidade
Inferior, encontrou, na Sua palavra, a terapia da libertação, a ponto de poder
oferecer-se integralmente ao ministério da doutrina, que dele fez o grande
mártir do Evangelho.
O gadareno, visivelmente possesso, saiu das sombras da alienação e volveu à
claridade da razão ante a Sua voz.
Lázaro retornou do profundo transe da catalepsia, atendendo-Lhe ao chamado
enérgico.
Perturbador desencarnado, contumaz na ação infeliz, silenciou, em plena
Sinagoga, onde desejava gerar tumulto, repreendido pela Sua palavra severa.
... E falando, no monte, Jesus compôs o soberano código do amor, jamais
igualado, que nunca será superado.
Utiliza-te da palavra a fim de inspirares imagens felizes.
O que digas, como digas, gerará clichês mentais e incidirá em ondas-pensamento,
produzindo resultados conforme a intensidade emocional com que vistas a
expressão verbal, favorecendo ou infelicitando aquele a quem a diriges, a ti
mesmo responsabilizando.
Faze da palavra um veículo da esperança, da paz, da saúde e do bem.
Há demasiado verbo aplicado com o ácido da crítica, com o azedume da inveja e do
pessimismo, com a labareda do ódio produzindo o mal.
Seja tua a palavra de vida, de vida abundante.
Joanna de Ângelis