Política
O sincero discípulo de Jesus está investido de missão mais sublime, em face
da tarefa política saturada de lutas materiais.
Essa é a razão por que não deve provocar uma situação de evidência para si
mesmo, nas administrações transitórias do mundo.
E, quando convocado a tais situações pela força das circunstâncias, deve
aceitá-las não como galardão para a doutrina que professa, mas como provação
imperiosa e árdua, onde todo êxito é sempre difícil.
O espiritista sincero deve compreender que a iluminação de uma consciência é
como se fora a iluminação de um mundo, salientando-se que a tarefa do Evangelho,
junto das almas encarnadas na Terra, é a mais importante de todas, visto
constituir uma realização definitiva e real.
A missão da doutrina é consolar e instruir, em Jesus, para que todos mobilizem
as suas possibilidades divinas no caminho da vida.
Trocá-la por um lugar no banquete dos Estados é inverter o valor dos ensinos,
porque todas as organizações humanas são passageiras em face da necessidade de
renovação de todas as fórmulas do homem na lei do progresso universal,
depreendendo-se daí que a verdadeira construção da felicidade geral só será
efetiva com bases legítimas no espírito das criaturas.
Emmanuel