Após o Vídeo Do Campetti
Produzimos um diálogo com o amigo Carlos Campetti, sobre o tema Comportamento
nos grupos mediúnicos, face ao elevado número de perguntas que sempre chegam
sobre a temática. Sempre procuramos responder, apesar de nossa limitação, e
então fizemos o convite ao experiente palestrante e escritor, integrante dos
quadros da FEB.
Diante da qualidade das respostas às nossas indagações, logo percebemos o valor
do conteúdo, que foi amplamente divulgando, resultando num número grande de
retornos agradecidos e de reflexões importantes. Selecionei uma delas, com
autorização do autor, para compor o presente artigo, compartilhando com os
leitores. Diz o amigo Alfredo, de Botucatu-SP:
“Excelente essa Live com o Campetti, porque esse é o meu dia a dia. Muito boa
essas explicações porque chegaram em boa hora.
Digo que o “Dialogo com as Sombras” do Herminio de Miranda, é o meu Manual para
procedimentos para com pessoas que “dizem” ter mediunidade , e/ou querem ir para
a mesa mediúnica. Para exemplificar, estou com duas pessoas que nem são
frequentadores do Caminho da Luz (um desenvolveu-se em outo segmento e outro
fazia/faz trabalhos em sua casa) e querem ir pra mesa mediúnica.
Já adiantei às duas pessoas amigas que trabalham conosco há muito tempo, que
estão intermediando a conversar para os dois entrarem , isso que o Campetti nos
fala e que está muito bem explicado no “Dialogo com as Sombras”: precisamos
pensar muito bem antes de colocar uma pessoa no grupo mediúnico, e ver o que ela
irá agregar aos trabalhos e não o que o trabalho vai agregar à ela, pois é
preferível dizer não antes da pessoa entrar do que ter que pedir para ela sair
mais tarde porque esta destoando do grupo.
Infelizmente, muitas pessoas interpretam essa nossa atitude (estamos na direção
dos trabalhos mediúnicos) como “pessoas ruins, exigentes, que estamos rejeitando
o trabalho do outro”, e não veem com bons olhos que estamos agindo como Kardec
nos ensinou (sem base mediúnica, corre-se um grande risco para a obsessão),e o
Herminio explicita isso muito bem, com orientação, que procuro seguir a risca.
O grupo deve ser comparado a uma orquestra, que deve haver um maestro, um
substituto para caso de imprevistos do maestro e nenhum instrumento deve estar
desafinado ou soar uma nota diferente daquilo que foi acordado, a partitura,
pois, se isso acontecer, a orquestra toda corre o risco de ser vaiada, e os
trabalhos saírem fora dos trilhos, e ao invés de ajudarmos as pessoas, estaremos
contribuindo para um maior assédio tanto das pessoas que estão em tratamento, e
dos médiuns.
Excelente essa conversa com Carlos, que já enviei aos grupos de todos os
trabalhadores do Caminho da Luz, para que eles tomem ciência de que não o
Alfredo, que é dono dos trabalhos, mas sim que já a muito tempo temos as
orientações para o bom caminhar dos trabalhos mediúnicos, e da casa espirita.
Veio em boa hora essa live.”
Realmente a conversa foi muito boa. Se você ainda não viu poderá encontra-la na
íntegra no canal AGENDA ESPIRITA BRASIL ou digitando para pesquisa:
Comportamento nos grupos mediúnicos – Carlos Campetti – Especial Orson.
Recortei também a live em pequenos trechos compactos, dividindo os assuntos.
Você encontrará esses vídeos pesquisando no meu canal pessoal (Orson Peter
Carrara) na playlist Carlos Campetti – seleção.
O assunto é grave e exige conhecimento, daí a oportunidade do assunto. O leitor
pode utilizar-se desses recortes compactos para debates em grupos de estudos.
Cada questão ali abre margem para muitas reflexões.
Orson Carrara