Aos Trabalhadores do Evangelho

Há uma falange de trabalhadores,
Espalhada nas sendas do Infinito,
Desde as sombras do mundo amargo e aflito
Aos espaços de eternos resplendores.

É a caravana de batalhadores
Que, no esforço do amor puro e bendito,
Rompe algemas de trevas e granito,
Aliviando os seres sofredores.

Vós que sois, sobre a Terra, os companheiros
Dessa falange lúcida de obreiros,
Guardai-lhe a sacrossanta claridade;

Não vos importe o espinho ingrato e acerbo,
Na palavra e nos atos, sede o Verbo
De afirmações da Luz e da Verdade.


Cruz e Souza