Na Seara do Auxílio

“Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros,se algum tiver queixa contra o outro; assim como o Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” Paulo. (Colossenses, 3:13)

Desnecessário salientar o brilho do cérebro na cúpula da Humanidade.

As nações vanguardeiras do progresso material efetuam prodígios nos setores de pesquisa e definição do plano terrestre.

A universidade é um celeiro de luz para a inteligência.

O laboratório é uma nascente de respostas seguras para milenárias indagações.

Entretanto, na esfera do espírito, sobram discórdias e desesperos, desgosto e desilusão...

Todos nos referimos, inquietos, às calamidades da guerra, à proliferação do vício, aos estrados do ódio ou às deturpações da cultura, conscientes dos prejuízos e desastres que nos impõem ao caminho comum.

Assinalamos, aqui e além, lutas ideológicas, conflitos raciais, insânia e egoísmo...

Que fazemos nós, na condição de aprendizes do Cristo, para o reequilíbrio do mundo?

Achamo-nos convencidos de que a violência não extingue a violência. Além disso, não ignoramos que Jesus nos chamou, a fim de compreendermos e auxiliarmos, construirmos e reconstruirmos para o bem de todos.

Pensemos nisso.

Não alegues isolamento ou pequenez para desistir do esforço edificante que nos compete.

Uma fonte humilde garante o oásis na terra seca, e apenas uma lâmpada acesa vence a força das trevas.

A harmonia do todo vem da fidelidade e do serviço de cada um.

Trabalhemos unidos pela edificação da Terra Melhor.

Comecemos ou recomecemos a nossa tarefa, baseando a própria ação no aviso de Paulo: suportando-nos uns aos outros e perdoando-nos mutuamente.


Emmanuel