A Semente da Paz e da Esperança
Nesse
instante em que pedíamos com fervor, vi que um foco de luz atravessava a
pesada atmosfera, banhando aquelas frontes imersas no martírio. Nenhuma
delas percebeu aquele clarão; somemte em alguns notei a eflorescência de
uma estranha ansiedade, que representava ligeiro alívio ao mesmo
tempo...
Escutei, em seguida, o meu guia dizer:
- “Vamos,
filha! A nossa prece foi ouvida. Se os sofredores não conseguiram
receber seus benefícios imediatamente, pelo estado de dor e de
endurecimento em que se encontram, basta, para a nossa alegria, que
algumas dessas almas vagamente tenham sentido o sagrado influxo dos
nossos apelos; porque hoje, nesses corações que experimentaram o anseio
da felicidade e da perfeição, plantamos com as nossas rogativas sinceras
os lírios perfumados da paz e da esperança”.
Maria João de Deus