Na Seara de Jesus

A tarefa no Evangelho não pode ser diferente, hoje, quando confrontada com os empeços de que se constituía nos tempos passados.

Temos companheiros e companheiros.

Alguns chegam inflamados de zelo apostólico ao campo de serviço, trazendo a força do exemplo e o lume da inspiração para o erguimento geral; outros surgem necessitados de socorro e cooperação, a fim de se levantarem, no espírito, para a desincumbência dos compromissos com que o mundo os honorifica; outros ainda aparecem tocados de bons desejos misturados de provações, exigindo paciência para que se equilibrem no plano de ação em que se situam; muitos repontam na coletividade portando votos e promessas brilhantes que não conseguem cumprir; e alguns outros igualmente se destacam, na passagem do tempo, à maneira de amigos dos interesses próprios, buscando vantagens pessoais que não se compadecem com os deveres que assumem.

Todos, porém, são filhos de Deus e tutelados de Jesus - irmãos nossos - cuja presença é fator importante em nosso proveito.

Cada companheiro da seara do bem é oportunidade de trabalho que não nos será justo menosprezar.

Aquele que sabe muito é capaz de ensinar-nos, tanto quanto o portador de talentos sublimes se expressa por luz a guiar-nos na frente; o mais equilibrado é coluna básica no serviço a efetuar-se, amparando-nos as próprias necessidades; aqueles, no entanto, que se revelam menos felizes se erigem como sendo testes à nossa fé para que a caridade do Senhor se manifeste por nosso coração e por nossas mãos.

Auxiliar-nos, sim, e sempre.

As assembléias cristãs que sobrevivem, acima de todas as limitações e circunstâncias da vida, são aquelas em cujo cerne a chama do amor e do perdão não se extingue.

Jesus nos solicita concurso em seu apostolado de redenção e tão-só venceremos amando e servindo-nos uns aos outros, tanto quanto Ele nos ama e serve sempre.


Batuira