Nota de Gratidão
Vocês da Juventude de Paraisópolis, ligados à Seara Bendita, são gente da melhor.
Notem que fui ao encontro de vocês e continuam sendo muitos os nossos papos e contatos. Em pensamentos, é claro.
Estou ignorando como agradecer-lhes o convite para visitá-los.
Por enquanto, sou ainda aquele fora do além, a esforçar-se, com muita garra, para ser o companheiro eficiente que ainda estou longe de ser.
Escrever-lhes, botando banca de mentor, seria impossível.
Entretanto, mesmo com os pés no chão, posso desejar-lhes o mais seguro êxito nas realizações que empreendem.
Ante a generosidade com que me esperam algum apontamento construtivo, procurei ouvir alguns amigos da Espiritualidade com relação à juventude, n o Plano Físico, e apresento-lhes os meus resultados de pesquisa.
Um deles me disse bem-humorado:
- Augusto, ao meu ver, o jovem na Terra precisará misturar oitenta por cem do entusiasmo com vinte de madureza, a fim de ser feliz.
Um outro acrescentou:
- Juventude é aquele período da vida humana semelhante a um carro em movimento; só presta, se o motorista viaja usando os freios.
Um pensador distinto nos disse:
- O jovem é noticia do lar em que nasceu.
Surgiu um companheiro otimista que acentuou:
- Mocidade na Terra é a bandeira da esperança.
Por ultimo, consultamos notável benfeitor dos que sofrem, desses que se fazem luzeiros da bondade para os aflitos e doentes.
Acolheu-nos a indignação com serenidade e falou sorrindo:
- Ouça, meu filho, alguém já nos disse que quase nós todos em atravessando o mundo dos homens, somos incendiários no mundo, nas horas da mocidade, mas passamos a ser bombeiros na velhice.
Creiam vocês que entrei nessa.
Somos da pedreira do trabalho árduo, associados no ideal de servir.
Quanto puderem, trabalhem para o bem, como sempre, estudando a vida e estendendo o amor.
Não esperem corpo cansado para afastar as sombras. Façam luz dissipando as trevas.
Somos portadores da esperança, não nos esqueçamos.
Onde apareça o fogo da violência ou da discórdia, saibamos apagá-lo com a fonte do amor.
Augusto Cezar