Mensagem
Filhos, o Senhor nos abençoe.
Reunidos à luz da prece, agradecemos ao Senhor as alegrias recebidas e
suplicamos novo amparo, a fim de que se nos refaçam as energias para o dever a
cumprir.
Estamos reunidos – repetimos – e cada um de nós se caracteriza por mensageiro de
problemas determinados perante o Senhor. Entretanto, ser-nos-á útil, decerto,
comparar-nos a problemas diversos para Ele mesmo, o Eterno Amigo, que nos
tutelou, perante a Divina Bondade, considerando-nos os destinos perante a
Imortalidade.
E, nessa condição, ouçamos a voz da nossa própria Doutrina, através da mensagem
de amor que ela irradia, com o fim de entendermos o amor como sendo a chave de
solução para todos os enigmas que nos desafiam a alma nas trilhas da evolução.
E é nesse amor a se expressar, como sendo a caridade em ação, que surpreendemos
o grande Caminho.
Toda vez, filhos, em que se nos apresente a necessidade alheia, eis aí para nós
a oportunidade e a lição, a luz e a benção.
Semelhante necessidade se pluraliza de modos múltiplos. É a injúria que nos
visita a pedir-nos compreensão e bondade; é a sombra da incompreensão a
exigir-nos entendimento e fraternidade; é a dor a solicitar-nos e lenimento; é a
lágrima a reclamar-nos consolo e esperança; é a penúria a esperar de nós braços
socorredores que lhe atenue os padecimentos.
Reconheçamos, dessa forma, na condição de companheiros do Cristo, que anseia
agir por nossas mãos e ver com os nossos olhos, abençoar com a nossa voz e
amparar com o nosso discernimento na construção do Reino do Amor e Luz a que
fomos trazidos, não só para teorizar e aguardar, mas também para renovar e
fazer, elevar e construir.
Tudo, pois, queridos filhos, que pudermos realizar, se condensa na conjugação
ativa do verbo servir.
E servindo, encontraremos a solução para todas as nossas lutas e a resposta para
todas as nossas indagações.
Edifiquemos o bem e o bem se nos levantará na existência em abrigo capaz de nos
resguardar contra todos as vicissitudes da vida.
Comecemos, assim, de nossos próprios lares e de nossas próprias instituições, em
cujas tarefas somos solicitados aos mais difíceis testemunho do Evangelho vivo e
ativo, em cujo clima, por fim, conseguiremos o Conhecimento Melhor para a
conquista da Vida Maior.
Se não é possível, desse modo, algo vos dizer, tomamos a liberdade de
repetir-vos:
- Filhos, amemo-nos como o Senhor nos amou e todos os nossos problemas serão
resolvidos para que a felicidade nos tome finalmente à sua própria conta,
investindo-nos na posse da Vida Eterna.
Conosco seja a paz do Senhor, hoje e sempre.
Bezerra de Menezes