Na Radiofonia
Divulgar, em cada programa de rádio, televisão, ou programas outros de expansão doutrinária, conceitos e páginas das obras fundamentais do Espiritismo.
A base é indispensável em qualquer edificação.
Por nenhum motivo, desprezar o apuro e a melhoria dos processos técnicos no aprimoramento constante das programações, a fim de não prejudicar a elevação do ensino.
O pensamento correto sofre influência da forma errônea por que é veiculado.
Nos comentários, palestras e citações, esquivar-se de alusões ofensivas ou desrespeitosas aos direitos e às idéias alheias, especialmente àquelas que se refiram às crenças religiosas e aos interesses coletivos.
A boca invigilante, muitas vezes, discorrendo sobre o amor, condena e fere.
Recordar que a matéria radiofonizada deve obedecer ao critério da simplicidade e do respeito, em correlação com fatos comuns e atuais, clareando-se os temas obscuros ou que exijam maior esforço de compreensão.
Os radiouvintes possuem índices culturais diversos, professando todas as religiões.
Ao elaborar programas radiofônicos, variar os assuntos, preferindo a irradiação de páginas breves.
O interesse dos radiouvintes depende da qualidade das irradiações.
Declarar a qualidade doutrinária das programações, sem disfarces sutis ou mesmo poéticos, com lealdade à própria fé.
Sem definição declarada, ninguém vive fiel a si mesmo.
Comunicar sinceridade e sentimento aos conceitos que irradia, jamais apresentando estudos e páginas doutrinárias, pelas emissoras, de modo automático, sem meditar no que esteja falando ou lendo para os ouvidos alheios.
Quem sente o que diz, vive o que pensa.
“Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.” — Paulo. (TITO, 2:1.)
André Luiz