Perante a Própria Doutrina

Apagar as discussões estéreis, esquivando-se à criação de embaraços que prejudiquem o desenvolvimento sadio da obra doutrinária.

O espírito da verdadeira fraternidade funde todas as divergências.

Não restringir a prática doutrinária exclusivamente ao lar, buscando contribuir, de igual modo, na seara espírita de expressão social, auxiliando ainda a criação e a manutenção de núcleos doutrinários no ambiente rural.

Todos estamos juntos nos débitos coletivos.

Orar por aqueles que não souberem ou não puderem respeitar a santidade dos postulados espíritas, furtando-se de apreciar-lhes a conduta menos feliz, para não favorecer a incursão da sombra.

O comentário em torno do mal, ainda e sempre, é o mal a multiplicar-se.

Desapegar-se da crença cega, exercitando o raciocínio nos princípios doutrinários, para não estagnar-se nas trevas do fanatismo.

Discernimento não é simples adorno.

Antes de criticar as instituições espíritas que julgue deficientes, contribuir, em pessoa, para que se ergam a nível mais elevado.

Quem ajuda, aprecia com mais segurança.

Auxiliar as organizações espiritualistas ou as correntes filosóficas que ainda não recebem orientação genuinamente espírita, compreendendo, porém, que a sua tarefa pessoal já está definida nas edificações da Doutrina que abraça.

O fruto não amadurece antes do tempo.

Recordar a realidade de que o Espiritismo não tem chefes humanos e de que nenhum dos seareiros do seu campo de multiformes atividades é imprescindível no cenário de suas realizações.


André Luiz