Presença da Lei
...os textos evangélicos nos confirmam sempre os imperativos inolvidáveis que fulguram por ápices do caminho de ascensão para a Vida Imperecível:
“amai”
“amar sempre”
“amemos”
“ama o próximo como a ti mesmo”
“que amemos incessantemente”
“o amor nos cobre a multidão das faltas”...
e ensinando-nos o verbo sublime, a plataforma do Cristo inconfundível.
Entretanto, quase sempre, somos aqueles filhos de Deus na Terra buscando “ ser
amados” e, comprazendo-nos nisso, as dificuldades se nos ampliam constantemente.
...falamos a vós outros, de modo geral, conhecendo embora os anseios pessoais
multiformes que nos caracterizam.
Se possível, seríamos, com a maior satisfação, aquele mensageiro das boas novas,
de ordem particular para cada um dos corações amigos que se congregam conosco
para os mesmos objetivos.
Ainda assim, queridos amigos, urge considerar que a mensagem do Evangelho nos
serve a todos.
Cada qual de nós pode retirar dela as derivações construtivas de que
necessitamos para a edificação íntima a que nos cabe atender.
...amemos e penetraremos os pórticos das realizações que demandamos na caminhada
espiritual.
De mensagem recebida em 18.11.1972.
FÉ E CARIDADE
As páginas examinadas em “ o Evangelho Segundo o Espiritismo” nos falam de
bênção e tradução da bênção, de confiança em Deus a expressar-se em serviço de
amor aos semelhantes, e isso nos pede atenção para as conquistas que demandamos
no campo de nossa própria renovação.
Somos hoje um grande livro de doutrinas excelsas – cada qual de nós um capítulo
estruturado em caracteres brilhantes, todavia, a Terra espera por nós no campo
da verdade aplicada e, tão somente nessa aplicação do bem que conhecemos é que,
em verdade, descobriremos o bem que desconhecemos e, no qual, se nos levantará a
felicidade eterna.
Nestas palavras, pretendemos elucidar o que seja o nosso antigo binômio: “ fé e
caridade”.
Uma, efetivamente, não se realiza sem a outra.
Unicamente a fé mobilizada em trabalho pode atingir realizações puras do Amor,
para que o Amor nos presida os destinos.
Comecemos semelhante ação a partir dos nossos mais íntimos redutos de vivência
humana.
Para sermos mais explícitos, iniciemos o nosso apostolado nas criatura –
problemas que a vida nos confiou.
É no recanto doméstico, seja no setor de trabalho ou do ideal, do afeto ou da
família que identificamos a nossa primeira escola.
Suportemos valorosamente as provas que a vida nos imponha, junto daqueles que
nos amam ou que devemos amar ou daqueles que se reúnem conosco sem amar-nos
ainda ou aos quais ainda não conseguimos amar, de todo, apesar de estarmos
juntos.
Vençamo-nos, doando de nós tudo o que sejamos em boa vontade e abnegação,
auxiliando-nos uns aos outros e teremos conosco a fórmula de ação pela qual
atingiremos as realizações de que carecemos em favor de nós mesmos.
Bezerra de Menezes