Perante os Animais
Abster-se de perseguir e aprisionar, maltratar ou sacrificar animais
domésticos ou selvagens, aves e peixes, a título de recreação, em excursões periódicas aos campos, lagos e rios, ou em competições obstinadas e sanguinolentas do desportismo.
Há divertimentos que são verdadeiros delitos sob disfarce.
No contacto com os animais que devote estima, governar os impulsos de proteção e
carinho, a fim de não cair em excessos obcecantes, a pretexto de amá-los.
Toda paixão cega a alma.
Esquivar-se de qualquer tirania sobre a vida animal, não agindo com exigências
descabidas para a satisfação de caprichos alimentares nem com requintes
condenáveis em pesquisas laboratoriais, restringindo-se tão-somente às
necessidades naturais da vida e aos impositivos justos do bem.
O uso edifica, o abuso destrói.
Opor-se ao trabalho excessivo dos animais, sem lhes administrar mais ampla
assistência.
A gratidão também expressa justiça.
No socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos possíveis, sem
desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplique a seu próprio favor.
A luz do bem deve fulgir em todos os planos.
Apoiar, quanto possível, os movimentos e as organizações de proteção aos
animais, através de atos de generosidade cristã e humana compreensão.
Os seres da retaguarda evolutiva alinham-se conosco em posição de necessidade perante a lei.
André Luiz