Homem Ternura
Encontro-me na condição de uma humilde camponesa buscando
descobrir, no imenso jardim de minhas experiências, a forma ideal de traduzir o
meu sentimento.
Sentimento de amor e gratidão eternos.
Ao homem ternura,
à flor oculta no jardim
emoldurado de heras verdinhas.
Essa flor, consigo reverenciar com alegria de humilde irmã, ainda envolvida no
aprendizado das Leis.
Chico, nosso irmão, nosso pai, nosso mestre.
Seguidor da Verdade.
Vivenciador da mensagem.
Consolador dos aflitos.
Humilde aldeão do bem, que transfere às folhas brancas do papel a imagem do Amor
como o lastro de um tesouro oculto
desvendando o sentimento
plasmando a esperança.
Na humildade, ensina com respeito que a dor, na Terra, é conquista do viajor que
ainda não cedeu ao seu percalço.
No amor, convida o homem à meditação e a reflexão possíveis para frear os passos
e analisar o sucesso da própria vida.
Teus ensinamentos, Irmão, condizem com a certeza da
Verdade Eterna do Senhor.
Teus exemplos são as marcas vivas para a alma redobrar a vigilância e persistir
mesmo com dor intensa ou no labor.
Tu és luz, flor que desabrocha nas heras.
Tu és amor, sol que ilumina a primavera do ser que até agora não compreendeu.
O Homem-Amor de Uberaba é jóia rara. Não é fruto da empreitada de uma
reencarnação, apenas.
Ele é o amor do Pai
descendo de outros planos
para chamar a todos, que, no engano, não compreendem o sinônimo a exemplificar
a renúncia do homem
o fortalecimento do gesto
a palavra emotiva
a união conclamando as almas queridas
A fim de que fique a mensagem pelos seus gestos.
A meu irmão, devotado amigo, a gratidão.
Uma mensagem que Meimei dedicou ao Chico Xavier
Meimei